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Simulação mostra como ficará o rendimento da poupança a partir de maio

Ao comparar com outros investimentos de renda fixa, a rentabilidade da poupança segue menos atrativa

Simulação mostra como ficará o rendimento da poupança a partir de maio
Poupança é aplicação favorita dos brasileiros (Foto: Envato Elements)
  • Segundo decisão do Banco Central (BC), desde 2012, quando a Selic estiver igual ou abaixo de 8,5% ao ano, o rendimento corresponde a 70% da taxa de juros mais a taxa referencial

Mesmo se o Comitê de Política Monetária (Copom) decidir, nesta quarta-feira (2), não alterar a taxa Selic (atualmente em 13,75% ao ano), o rendimento da caderneta deve permanecer ao longo de maio a 6,17% ao ano mais a taxa referencial (TR).

Segundo decisão do Banco Central (BC), desde 2012, quando a Selic estiver igual ou abaixo de 8,5% ao ano, o rendimento corresponde a 70% da taxa de juros mais a taxa referencial.

No entanto, quando a taxa básica de juros estiver acima de 8,5% a.a, a rentabilidade muda e passa para 0,5% ao mês mais o pagamento da taxa referencial (TR). Na prática, a mudança traz um retorno médio de 6,34% ao ano.

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Diante dessa regra, a aplicação de R$ 1 mil na caderneta de poupança deve oferecer um retorno de apenas R$ 63 durante um ano. Ao mês, a rentabilidade fica limitada a apenas R$ 5. Caso o correntista decida manter um valor de R$ 10 mil na poupança durante um ano, o investidor teria cerca de R$ 633 a mais na conta a  em dezembro de 2023.

A remuneração também não segue expressiva mesmo com aportes de maior valor. Se o investidor decidir aplicar R$ 50 mil, o retorno no fim do próximo ano chega a R$ 3 mil. Já se forem aplicados R$ 100 mil, os ganhos ficam na casa de R$ 6 mil.

Ao comparar com outros investimentos de renda fixa, a rentabilidade da poupança segue menos atrativa para quem busca aproveitar o momento de alta da taxa de juros. Veja os detalhes nesta reportagem. No entanto, a poupança ainda exerce um papel importante de educação financeira para algumas pessoas.

Segundo Leonardo Siqueira, superintendente de investimentos do Santander, há uma parcela significativa de correntistas que mantém recursos na poupança com o intuito de construir uma reserva de emergência. Para esse público, a rentabilidade segue como segundo plano.

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“Por que não “guardam” dinheiro no CDB no lugar da poupança? Porque a poupança é o tipo de investimento mais conhecido pelos brasileiros”, afirma Siqueira.

De acordo com os dados prévios do Santander, de todos os correntistas da instituição financeira que utilizam a poupança, 50% usam para realizar movimentações financeiras e 35% para guardar dinheiro. O restante que corresponde a 15% focam na rentabilidade.

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