O índice Ibovespa Futuro abriu nesta sexta-feira (18) em baixa de 0,24%, chegando aos 116.965 pontos. O recuo se dá em meio ao pessimismo dos mercados com a China e com apertos de juros de bancos centrais mundo afora para conter a inflação.
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No Brasil, a atenção se volta ao presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto; à posse do novo presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Márcio Pochmann e à reunião do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, a fim de concluir a reforma ministerial.
No exterior, os temores com o setor imobiliário chinês crescem. Nesta sexta-feira, a Bolsa de Xangai caiu 1,00% e, no acumulado da semana, de 1,8%, após a China Evergrande, segunda maior empresa do setor no gigante asiático, entrar com pedido de falência nos Estados Unidos.
A perspectiva de manutenção de políticas monetárias mais apertadas, pelo Federal Reserve (Fed, o banco central estadunidense) e pelo Banco Central Europeu (BCE) também pressiona papéis ligados ao consumo e de fabricantes de softwares.
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Quedas no varejo no Reino Unido, de 1,2% em julho ante junho, e a leitura final do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da zona do euro complementam o cenário de cautela nos mercados internacionais.
Com a agenda esvaziada nesta sexta-feira, o mercado interno aguarda indicadores e eventos da próxima semana. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) de agosto e a votação final do arcabouço fiscal na Câmara ficam no radar de investidores locais.
Também é aguardada a leitura do relatório do projeto de lei que altera as regras do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, na semana que vem.