Os destaques do mercado financeiro. (Foto: Adobe Stock)
OIbovespa futuro abriu esta quinta-feira (17) em estabilidade, com leve queda de 0,06%, aos 136.415 pontos. Após a abertura, o índice ampliou queda para 0,48%, aos 135.855 pontos. As atenções do mercado estão no aumento da popularidade de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e nos desdobramentos sobre o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). No exterior, a pauta das tarifas americanas segue em destaque.
Além disso, o republicano prometeu anunciar uma tarifa única de 10% a 15% para cerca de 150 países e falou em possível acordo com a União Europeia, mas descartou avanços com o Canadá por ora.
Por aqui, o ambiente internacional ameno e as altas do petróleo (0,40% em WTI e 0,20% no Brent) e minério de ferro (1,81%) podem ser insuficientes para evitar uma reação negativa na Bolsa hoje, no câmbio e nos juros em meio ao restabelecimento parcial dos decretos do governo sobre o aumento do IOF pelo ministro do STF Alexandre de Moraes (veja detalhes abaixo).
No câmbio local, o dólar hoje abriu em alta de 0,51%, negociado a R$ 5,5904. Neste pregão, o real pode operar pressionado em meio à valorização da moeda americana no exterior e cautela interna, após a decisão do STF que restabelece parte dos aumentos do IOF, que pode aumentar a tensão entre governo e Congresso.
Assuntos em destaque no Ibovespa futuro hoje
STF decide validar IOF
Depois de tentar a conciliação entre os dois Poderes, o ministro Alexandre de Moraes validou a maior parte do decreto do governo que aumentou o imposto e havia sido derrubado pelos parlamentares, mas revogou a tributação das operações do chamado risco sacado. Segundo ele, por entender que não configuram operações de crédito – veja impacto para o mercado.
Na última quarta-feira (16), os juros futuros e o dólar à vista subiram levemente com o receio de que esse cenário enfraqueça candidaturas de centro-direita em 2026, enquanto a popularidade de Lula cresce.
Esses e outros dados do dia ficam no radar de investidores e podem impactar as negociações na bolsa de valores brasileira, influenciando o índice Ibovespa futuro.
*Com informações de Silvana Rocha e Luciana Xavier, do Broadcast