As ações da AES Brasil (AESB3) saltam 1,42%, negociadas a R$ 11,23 às 1034 desta quinta-feira (15). Enquanto isso, os papéis da Auren (AURE3) cedem 3,99%, cotados a R$ 11,55. O movimento ocorre após o anúncio de fusão entre as empresas. O Ibovespa, principal índice da B3, sobe 0,55%, aos 128.731 pontos, no mesmo horário.
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Nessa quarta-feira (15), a Auren aprovou a proposta de fusão com a AES Brasil e uma futura reorganização societária, com unificação das bases acionárias das companhias, segundo informação divulgada em fato relevante à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). O negócio deve resultar na terceira maior geradora de energia renovável do País, com valor de mercado estimado em R$ 30,8 bilhões.
O Citi considera que uma fusão entre a Auren e a AES Brasil traria sinergias “bastante interessantes”, envolvendo questões operacionais (SG&A), benefício fiscal do financiamento de capital, e uso de R$ 790 milhões de crédito fiscal. Contudo, o banco crava que a Auren provavelmente deve limitar o montante de dividendos por um longo tempo por conta do M&A, o que pode pressionar as ações no curto prazo.
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“Como o benefício da fusão deve se tornar claro ao longo dos anos e o ajuste para uma narrativa de baixo dividendo acontecerá no curto prazo, há uma chance de que a base de acionistas mude (o que poderia ser um peso para a história). Pensamos que Auren está fazendo o movimento certo, mas a reação de curto prazo pode ser negativa”, afirmam os analistas Antonio Junqueira e Guilherme Bosso, em relatório enviado a clientes.
*Com informações do Broadcast