O Ibovespa hoje fechou em alta de 0,76%, aos 126.521,66 pontos. Nesta terça-feira (11), a principal referência da B3 oscilou entre máxima a 126.886,27 pontos e mínima a 125.569,96 pontos.
Por aqui, investidores estiveram de olho no resultado do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de janeiro. A inflação fechou o mês com alta de 0,16%, ante uma elevação de 0,52% em dezembro, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado foi idêntico à mediana das estimativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast. O intervalo das previsões ia de alta de 0,05% a 0,24%, com mediana positiva de 0,16%. O IPCA acumulado em 12 meses ficou em 4,56%, resultado também idêntico à mediana das projeções, que iam de 4,31% a 4,64%.
No noticiário internacional, seguiu no radar o anúncio do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de impor tarifas de 25% sobre as importações de aço e alumínio “sem exceções ou isenções”. O fato de que essas taxas passarão a valer daqui a um mês diminui um pouco a pressão sobre os ativos. Nesse cenário, os papéis do setor siderúrgico subira: Gerdau (GGBR4) e Usiminas (USIM5) avançaram 0,97% e 3,50%, respectivamente. Ações da Vale (VALE3) e da CSN (CSNA3), por outro lado, recuaram 0,43% e 2,21%, respectivamente.
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Outro destaque do dia foi o pronunciamento do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), Jerome Powell. No Congresso, ele reforçou que a autoridade deve ajustar a política monetária do país de acordo com a evolução da economia dos EUA.
Quem liderou os ganhos na Bolsa brasileira foram os ativos do Carrefour (CRFB3), que dispararam 10,54% com a confirmação de que o controlador da empresa encaminhou proposta ao conselho de administração para fechar o capital da companhia brasileira – veja detalhes nesta matéria. Além disso, o cenário macro favoreceu o varejo de alimentos após dados de inflação de alimentos elevados divulgados no IPCA.
Ações da Hapvida (HAPV3) também se saíram bem e subiram 7,26%, após o Itaú BBA reiterar recomendação outperform (equivalente à compra) para a empresa, com preço-alvo de R$ 4,8, o que representa um potencial de valorização de 105% em relação ao fechamento do papel no pregão da última segunda-feira (10).
Na ponta negativa do índice, os papéis da Azul (AZUL4) sofreram uma das maiores quedas do dia e recuaram 3,01%. Na véspera, a companhia aérea liderou as perdas da principal referência da B3 e fechou em queda de 3,17%, a R$ 3,66, pressionada pela alta do petróleo. Quem também sofreu no Ibovespa hoje foram os papéis da Vivara (VIVA3) e da Weg (WEGE3), que caíram 2,17% e 2,03%, respectivamente.
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No mercado doméstico de câmbio, o dólar hoje fechou em queda de 0,31% cotado a R$ 5,7678. Ontem, a moeda americana fechou em baixa de 0,13%, a R$ 5,7860.
*Com informações do Broadcast
