O Ibovespa hoje opera em alta de 0,77%, aos 121.187 pontos, no final da manhã após abrir em alta de 0,64% nesta quinta-feira (20). O principal índice da B3 acompanha a repercussão do mercado da decisão unânime sobre juros do Banco Central (BC) da quarta-feira (19). O dólar também repercute a Selic.
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Investidores ainda reagem às declarações da presidente da Petrobras (PETR3; PETR4), Magda Chambriard, que assumiu o cargo na última quarta-feira e declarou estar alinhada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Confira detalhes nesta matéria.
Entre as commodities, o petróleo registra alta desde o início da manhã, enquanto o minério de ferro fechou em queda de 0,36% em Dalian, a US$ 113,61 por tonelada.
Decisão do Copom
O Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu encerrar o ciclo de cortes na taxa básica de juros do País, a Selic, mantendo-a no patamar de 10,50% ao ano (aa).
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O colegiado foi unânime em seus nove votos, fato que chamou a atenção de analistas e investidores — o foco se concentrou em Gabriel Galípolo, atual diretor de política monetária e tido como o favorito para assumir a presidência do BC ao término da gestão de Roberto Campos Neto (indicação de Jair Bolsonaro quando ainda era presidente da República).
Isso tende a reduzir os ruídos recentes após o presidente Lula retomar críticas aos juros elevados e o presidente do BC, Roberto Campos Neto. Veja detalhes nesta matéria.
Para o Citi, a decisão do Copom deverá ser um bom presságio para os ativos brasileiros, uma vez que a unanimidade “apoia a credibilidade do banco central em relação à meta de 3% para a inflação“. Na mesma linha, o Itaú (ITUB4) afirma que o comunicado deve “ajudar a restaurar o compromisso do comitê” com os objetivos inflacionários.
No exterior
Lá fora, destaque para a decisão de juros do Banco da Inglaterra (BoE) e discursos de três dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central americano).
O Banco da Inglaterra tende a seguir o mesmo caminho, mantendo as taxas de juros inalteradas em 5,25% pela sétima vez consecutiva. Esse movimento é influenciado pelo conturbado cenário político do país às vésperas de uma eleição extraordinária e pelas leituras de inflação ainda muito resistentes.
*Com informações do Broadcast
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