Apesar da pouca tração das bolsas norte-americanas e da fraca agenda de indicadores esvaziada, Ibovespa avança e tenta mirar a marca dos 123 mil pontos, depois de abrir aos 121.342,74 pontos, com variação zero. A alta na carteira é quase geral. De 86 papéis, só sete caíam por volta das 11h20.
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Na sexta-feira (21), o Índice Bovespa subiu 0,74%, fechando aos 121.341,13 pontos, voltando a avançar na semana, após quatro recuos seguidos. “O problema é que não tem notícia. É um repique. Caiu por muito tempo. Basicamente sobe por fluxo de estrangeiro”, diz Pedro Moreira, sócio da One Investimentos. “Entra porque está barata e tem sinal de fluxo saindo da China“, completa Moreira.
Apesar de ingresso de recursos do exterior na B3 em quatro pregões recentemente, a fuga de capital no primeiro semestre deve ser a maior desde 2020. “Essa entrada é temporária, não he melhora de cenário”, completa o sócio da One Investimentos.
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“Sobe pois não há motivadores negativos. Está tudo calmo, e desde quarta-feira (19) o Banco Central (BC) acalmou o cenário após a manutenção da Selic de forma unânime”, diz o estrategista-chefe do Grupo Laatus, Jefferson Laatus.
Ao longo dos próximos dias haverá divulgações com força para influenciar os negócios no Brasil e no exterior. Aqui, destaque ao noticiário corporativo, como o avanço no processo de privatização da Sabesp (SBSP3).
Para a Guide Investimentos, o avanço da privatização da Sabesp é positivo para as ações. Além disso, o formato do processo, apesar de mais complexo, aumenta as chances do resultado ser positivo para os investidores, avalia em relatório.
Já o Magazine Luiza fechou acordo com o Aliexpress, plataforma de marketplace internacional do Alibaba, para a listagem e venda de seus produtos em ambos os marketplaces. As ações do Magazine Luiza subiam quase 12% no horário citado acima. Sabesp avançava 2,39%. Entre as commodities, o sinal divergente.
O petróleo sobe em torno de 0,50%, dando força aos papéis da Petrobras, que subiam entre 0,05% (PETR3) e 0,37% (PETR4). Os da Vale (VALE3) tinham valorização discreta, de 0,05%, dado que minério caiu 3,11% em Dalian, na China.
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Ao longo da semana, dado de inflação é destaque tanto aqui quanto nos Estados Unidos, em meio a sinais de juros mais altos por mais tempo nos dois países. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) de junho sairá na quarta e pode arrefecer na margem, mas acelerar para a faixa dos 4,00% no acumulado de 12 meses.
A pressão inflacionária segue persistente, como retrata o boletim Focus divulgado nesta segunda-feira (24), que trouxe aumento nas projeção para Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deste ano e do seguinte. Amanhã, o foco é a ata do Comitê de Política Monetária (Copom), quando a Selic foi mantida em 10,50% ao ano, de forma unânime.
Na quinta, sairá o Relatório Trimestral de Inflação (RTI), seguido de entrevista do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e do diretor Gabriel Galípolo – um dos cotados a assumir a presidência do Banco Central (BC) a partir de 2025. O fiscal também gera atenção. Nos EUA, a atenção estará voltada para o índice Índice de Preços para Gastos de Consumo PessoaL (PCE) de inflação de maio, na quinta-feira (27).
“Espera-se que tanto o consumo quanto a renda dos consumidores apresentem aumentos ligeiramente mais rápidos”, cita a Guide, lembrando ainda que também serão divulgados, nos EUA, a terceira estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre, a balança comercial de bens, os pedidos de bens duráveis e as estimativas finais do índice de confiança do consumidor de Michigan.
Às 11h27, o Ibovespa subia 1,06%, aos 122.621,85 pontos, ante elevação de 1,24% na máxima, aos 122.839,73 pontos.
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