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Petrobras (PETR3;PETR4): ações caem com polêmica de dividendos ainda no radar

Circula a possibilidade de que a estatal crie um fundo para receber dividendos extraordinários

Petrobras (PETR3;PETR4): ações caem com polêmica de dividendos ainda no radar
Plataforma da Petrobras (PETR3;PETR4) na Bacia de Santos. Foto: Fabio Motta /Estadão

As ações da Petrobras (PETR3;PETR4) operam em queda nesta quarta-feira (13), enquanto investidores aguardam os próximos capítulos em torno da polêmica relacionada aos dividendos da petroleira. Os papéis ordinários (PETR3) da estatal recuam 0,83%, a R$ 37,06, enquanto os preferenciais (PETR4) têm baixa de 0,73%, a R$ 36,55, às 15h38.

Na noite de terça-feira (12), a empresa afirmou ser “inverídico” que a companhia tenha prometido ou sinalizado uma direção para dividendos extraordinários no evento realizado com analistas e investidores nos dias 30 e 31 de janeiro deste ano, em Nova York. “A Petrobras procura ser transparente sobre sua governança e seus processos decisórios para que os investidores façam suas análises e cheguem às suas conclusões, em linha com as melhores práticas do mercado, que foi o objetivo do referido evento”, enfatizou a petroleira em comunicado.

A estatal indicou ainda que as apresentações realizadas no evento não continham qualquer informação relevante ainda não divulgada. Ressaltou também que os assuntos discutidos no encontro foram publicados no site da companhia e arquivados junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e à Securities and Exchange Commission (SEC) – a CVM americana –, de acordo com a prática usual da Petrobras.

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De acordo com a empresa, o evento contou com dois dias de duração, tratando de diversos temas, como refino, logística, engenharia, governança, diversidade e combate a assédio, além de temas relacionados à estratégia financeira da companhia.

Já nesta quarta-feira (13), circula a possibilidade de que a estatal crie um fundo para receber dividendos extraordinários com foco em investimentos. A ideia chegou a ser discutida na reunião entre a diretoria da estatal, liderada por Jean Paul Prates, presidente da companhia, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, conforme apuração do Broadcast.