As ações da Vale (VALE3) figuram entre os principais destaques negativos do Ibovespa nesta segunda-feira (11). Em dia negativo para o setor de mineração e siderurgia como um todo, os papéis da empresa recuam 2,89%, cotados a R$ 64,10, após oscilarem entre máxima a R$ 64,78 e mínima a R$ 63,72.
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O movimento acompanha a desvalorização do minério de ferro no exterior. O contrato mais negociado da commodity no mercado futuro da Bolsa de Dalian, na China, para maio de 2024, encerrou em queda de 5,41% nesta segunda, cotado a 831 yuans por tonelada, o equivalente a US$ 115,63.
O desempenho negativo do minério contamina as ações de empresas de mineração e siderurgia. Usiminas (USIM5) lidera as perdas do Ibovespa no dia, em desvalorização de 4,14%, a R$ 10,41. Enquanto isso, os papéis da CSN Mineração (CMIN3) registram a terceira maior queda do índice e cedem 3,19%, sendo negociados a R$ 5,76.
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Com o forte recuo do minério, a notícia da extensão do mandato do presidente da Vale, Eduardo Bartolomeo, para até 31 de dezembro de 2024, é deixada em segundo plano. A decisão foi comunicada na sexta-feira (8). O mandato do atual gestor estava previsto para encerrar no fim de maio, mas o impasse entre os conselheiros da companhia sobre a escolha de um substituto motivou o adiamento da troca. Nesta matéria, analistas explicam o que pensam da permanência da Bartolomeo na mineradora.