O Itaú BBA avalia que a queda de 9% das ações da MRV (MRVE3) na última quinta-feira (8) criou um ponto de entrada atraente para investidores que querem adicionar algum beta aos seus portfólios. A casa destaca expectativa de forte desempenho operacional e risco de alta para os rendimentos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) Futuro e do Regime Especial de Tributação (RET) 1%.
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A assimetria atrativa, segundo os analistas Daniel Gasparete, André Dibe, Mariangela Castro e Alejandro Fuchs decorre de quatro pontos: MRV estava sendo negociada com queda de 40% em 2024 ontem (versus -4% para o Ibovespa e +2% para Cury [CURY3] e Direcional[DIRR3]); os juros vendidos estão próximos de um máximo histórico (em 18% do float); a ação está sobrevendida; e o valuation (valor do ativo, cálculo em que é possível estimar o preço mais provável do ativo ou empresa em dado momento) de 0,55 vez o múltiplo Preço por Valor Patrimonial (P/BV) está próximo de um mínimo histórico.
“O movimento dos preços e o humor dos investidores lembram muito o de março de 2023, quando as ações atingiram o seu nível mais baixo de todos os tempos (seguido por uma recuperação menor que 100%), mas os ambientes operacional, financeiro e macro estão agora muito melhores e acrescentam potencial de valorização (FGTS Futuro e RET 1%)”, afirmam Gasparete, Dibe, Castro e Fuchs.
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O BBA mantém relativa preferência para Direcional, mas destaca a “MRV como a escolha certa para quem está disposto a correr mais riscos em busca de maiores retornos”. Assim, banco reitera recomendação outperform para MRV, com preço-alvo de R$ 12, representando um potencial de valorização de 79,1% sobre o fechamento desta quinta-feira.