Publicidade

Tempo Real

UBS BB altera recomendação e preço-alvo da MRV (MRVE3); confira

Segundo o banco, a empresa se tornou mais dependente de concessões de crédito

UBS BB altera recomendação e preço-alvo da MRV (MRVE3); confira
Empreendimento multifamily da Luggo, startup da MRV (MRVE3) Foto: Divulgação/Luggo

O UBS BB rebaixou a recomendação para a MRV&CO (MRVE3) de compra para neutro e reduziu o preço-alvo de R$ 20 para R$ 8,5 por considerar que os custos maiores de emissão de certificados de recebíveis imobiliários (CRIs) deve pesar negativamente no fluxo de caixa livre (FCF). O novo preço-alvo representa um potencial de alta de 15% sobre o fechamento da última quarta-feira (7).

Para o banco, a empresa se tornou mais dependente de concessões de crédito (pro soluto), o que aumenta o risco e a complexidade de seus negócios no Brasil.

“Se a MRV parar de emitir novos CRIs, seu FCF operacional atual fraco, junto com suas dispendiosas emissões passadas, levaria a uma queima de caixa prejudicial no curto prazo”, escrevem os analistas Victor Tapia, Tainan Costa e Luma Paias. Só entre janeiro a setembro do ano passado, a empresa teve uma queima de caixa de aproximadamente US$ 1,2 bilhão, excluindo as emissões de CRIs.

Publicidade

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

Por isso, eles acreditam que a companhia fará outras emissões de R$ 1,6 bilhão e R$ 1,2 bilhão em 2024 e 2025 e R$ 800 milhões em 2026 e outros R$ 800 milhões em 2027, a um custo de CDI mais 4% ao ano, o que na opinião dos analistas irá pesar consideravelmente nas despesas financeiras e no FCF.

Em razão dessa previsão, o UBS BB cortou em 56% e 47% as estimativas de resultado final para 2024 e 2025, para R$ 262 milhões e R$ 722 milhões, deixando o múltiplo P/E em 16 vezes e 6 vezes, respectivamente, o que explica o rebaixamento.

O UBS BB diz não ter preocupações com inadimplência dos CRIs emitidos pela MRV, que são lastreados em créditos a receber, argumentando que os pagamentos devidos representam em média cerca de 150% do valor da dívida de CRIs da MRV, o que confere espaço suficiente nas emissões para fazer face a compromissos potencialmente maiores.

Mas a necessidade de continuar a emitir parece ser preocupante. Além disso, esse crédito sem garantias ocupa grande espaço no balanço da MRV, e há poucos detalhes em suas demonstrações financeiras.

Publicidade

Por outro lado, na avaliação do UBS BB, as mudanças recentes das regras desses títulos, por meio da Resolução 5.118 do Banco Central, devem corrigir outras assimetrias, como a emissão por empresas não imobiliárias, levando à redução da oferta, com impacto positivo para a companhia.

Web Stories

Ver tudo
<
5 ideias de amigo secreto para não gastar quase nada
10 destinos baratos para passar o Ano Novo
Truque da toalha: aprenda o segredo para refrescar a casa sem ar-condicionado
Vai para a praia no Ano Novo? Faça isso e você vai economizar muito
IPVA 2025: SP divulga datas de pagamento e descontos; confira
Pagamento de boleto via Pix: quando chega e como funciona a novidade?
3 receitas econômicas que vão salvar seu orçamento no fim do mês
Verão 2025: aqui está o segredo para viajar sem estourar o orçamento
Multa por dedo do meio? Descubra valor na nova punição por gestos obscenos ao volante
Quer gastar menos no açougue? Estas carnes são a solução
Passo a passo para saber se eu ganhei o sorteio da Nota Fiscal Paulista deste mês
Isenção do IR até R$ 5 mil pode aumentar seu salário; veja a partir de quando
>