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O plano estratégico da Petrobras (PETR4) pode frustrar quem investe na companhia pensando no curto prazo, dada a redução das metas de produção de 2025 e de 2026 e a indicação de que os dividendos podem ser mais modestos daqui para frente, avalia o Itaú BBA em relatório.
O banco apontou que a Petrobras elevou a meta de produção para 2024 em 100 mil barris por dia (bpd), a 2,2 milhões de bpd, mas diminuiu os objetivos para os dois anos seguintes em 100 mil bpd, a 2,2 milhões e a 2,4 milhões de bpd, citando o efeito das condições de mercado sobre alguns de seus projetos e sistemas de produção.
Além disso, o Itaú BBA mencionou que o intervalo da projeção de dividendos extraordinários – de US$ 5 bilhões a US$ 10 bilhões para os próximos cinco anos – deixa implícito que a empresa proporcionará um retorno moderado ao investidor neste quesito, em particular na comparação com outras grandes petrolíferas, a depender da janela de distribuição dos recursos.
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O banco também destacou que o plano estratégico da Petrobras para os anos de 2024 a 2028 prevê US$ 102 bilhões em investimentos, sendo US$ 91 bilhões em projetos que já passaram pelo crivo da empresa e US$ 11 bilhões em projetos que ainda precisam ser melhor analisados.
“Achamos que os investidores que se baseiam em fundamentos e de longo prazo podem receber bem a previsão clara sobre o investimento total, que inclui uma estimativa sobre iniciativas ainda imaturas, e o reforço do processo de governança da companhia para aprovação de projetos”, disse o Itaú BBA.
“No entanto, reconhecemos que pode haver alguma frustração em relação aos números menores de produção e aos dividendos extraordinários implicitamente modestos, em particular entre os investidores de curto prazo”, acrescentou.
O Itaú BBA tem recomendação neutra (market perform) para os papéis da Petrobras, com preço-alvo de R$ 38 para a ação preferencial da companhia, o que representa um potencial de valorização de 8% sobre o fechamento de ontem (23).
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