A tranche de 5 anos fechou com variação cambial de 5,3%, enquanto as de 10 e 20 anos foram indexadas ao IPCA, com taxas de 6,79% e 6,84%, equivalentes a 103% e 105% do Certificados de Depósitos Interbancários (CDI), respectivamente. Segundo fontes, a demanda pelos títulos atingiu R$ 2,5 bilhões.
Essa foi a primeira operação de CRA da Seara, embora a JBS, sua controladora, já tenha acumulado R$ 11,6 bilhões em emissões desde 2019. Os spreads (diferença entre o preço de compra e o preço de venda) sobre a NTN-B (títulos públicos brasileiros) de mesmo prazo foram de 0,3% para o papel de 10 anos e 0,45% para o de 20 anos, os menores já registrados em emissões da JBS.
Além disso, a JBS (JBSS3) recomprou R$ 3,9 bilhões em CRAs emitidos anteriormente, todos com covenants (obrigações que se aplicam aos tomadores de crédito) financeiros. Com a operação, a companhia eliminou essas cláusulas restritivas, o que amplia sua flexibilidade para a alocação de capital.
* Com informações do Broadcast