Os rendimentos dos Treasuries avançaram nesta segunda-feira, em sessão de volume de negócios relativamente comedido, no início de uma semana que será marcada por mais um provável aumento de 25 pontos-base nos juros do Federal Reserve (Fed), que pode ser o último do atual ciclo de aperto monetário.
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Perto do fechamento das bolsas de Nova York, a T-note de 2 anos projetava retorno em alta a 4,901%, a T-note de 10 anos avançava a 3,868% e o do T-bond de 30 anos subia a 3,929%.
“A segunda-feira teve aquela sensação pré-Fed, já que o final de julho não é tradicionalmente um ambiente que se presta a negociações de alta convicção, e hoje não foi exceção, pois os investidores aguardam o FOMC”, afirma o BMO Capital Markets, em referência ao Comitê Federal de Mercado Aberto.
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O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) composto dos Estados Unidos caiu de
53,2 em junho a 52 em julho, conforme estimativa preliminar da S&P Global divulgada pela manhã. O componente do setor de serviços registrou queda considerável, a 52,4, mas permanece acima da marca de 50, que indica expansão na atividade.
O resultado foi insuficiente para alterar a expectativa por uma elevação de 0,25 ponto porcentual nos juros do Fed na próxima quarta-feira, uma elevação que boa parte do mercado espera encerrar a campanha de escalada da taxa básica.
Dirigentes da autoridade monetária, no entanto, sinalizaram que esperam pelo menos uma alta adicional, o que direcionará as atenções para a linguagem do comunicado com a decisão e do presidente do Fed, Jerome Powell, que fará coletiva de imprensa logo após a coletiva.
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Investidores, no geral, acreditam que o banco central americano cortará a taxa básica já nos primeiros meses de 2024. O analista Geoffrey Yu, do BNY Mellon, contudo, considera improvável um relaxamento monetário agressivo. “Considerando a força do consumo das famílias americanas e a falta de forte consolidação fiscal, é muito difícil prever ventos desinflacionários contrários ao fortalecimento da economia nesse sentido, especialmente no núcleo da inflação”, avalia.
*Com informações da Dow Jones Newswires