O Magazine Luiza (MGLU3) deve lucrar R$ 19 milhões no balanço do segundo trimestre de 2024, dizem analistas do Santander em relatório enviado à imprensa nesta última terça-feira (23). O número deve significar uma reversão do prejuízo de R$ 199 milhões do segundo trimestre de 2023.
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A divulgação dos resultados do Magazine Luiza no segundo trimestre de 2024 está marcada para o dia 8 de agosto, depois do fechamento do mercado.
Os especialistas estimam que o Magalu no 2T24 deve manter a tendência positiva do primeiro trimestre de 2024 com um aumento da rentabilidade, medida pela margem bruta. O Santander diz acreditar que a rentabilidade da empresa de varejo deve crescer 1,7 ponto porcentual e ir dos 28,8% do segundo trimestre de 2023 para 30,5% do segundo trimestre de 2024.
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Segundo os analistas do banco, a varejista deve reportar um Volume Bruto de Mercadorias (GMV, na sigla em inglês) de R$ 15,4 bilhões no segundo trimestre de 2024, alta de 4,6% ante o mesmo período do ano anterior. O banco também espera que a companhia do setor e-commerce reporte um lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) de R$ 669 milhões na base ajustada no segundo trimestre de 2024. O número representa um crescimento de 52,1% em relação ao mesmo período do ano passado.
Dentro desse volume, os analistas calculam que a empresa da família Trajano deve registrar um crescimento de 10% das vendas das mesmas lojas na base anual. O indicador serve para medir o quanto uma loja existente a mais de um ano vendeu menos no período do ano anterior.
O que o investidor deve fazer com as ações do Magazine Luiza?
Embora o Santander projete uma continuidade na melhora do balanço do Magazine Luiza, os especialistas dizem o que o investidor não deve comprar MGLU3 no momento. A recomendação do banco para as ações do Magalu é neutra, com preço-alvo de R$ 23, potencial alta de 98,3% na comparação como o fechamento de quinta-feira (23), quando a ação encerrou o pregão a R$ 11,60.
A recomendação neutra inclui alguns riscos que a ação do Magazine Luiza apresenta para o investidor. De acordo com o Santander, o papel está suscetível a uma piora do cenário macroeconômico levando a um crescimento de vendas e recuperação de margem mais lentos do que o esperado, concentração das vendas da empresa em categorias de bens duráveis e a alta alavancagem e despesas financeiras limitando as oportunidades de investimento do Magazine Luiza (MGLU3).