O cobre fechou em alta nesta segunda-feira, primeira sessão após uma semana inteira de feriado na China, que deixou os mercados do principal importador global da commodity fechados. Além disso, investidores seguem de olho nas sanções contra metais extraídos na Rússia e seu possível impacto nos estoques da London Metal Exchange (LME).
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Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para dezembro subiu 1,30%, a US$ 3,4305 por libra-peso. Na LME, por volta de 14h30 (de Brasília), a tonelada do metal para três meses avançava 1,48%, a US$ 7.572,50.
Depois de uma semana com liquidez reduzida no mercado por conta da ausência de negócios na China, metais industriais operaram hoje sem direção única. De acordo com o banco ANZ, as commodities metálicas têm sofrido recentemente com a baixa demanda chinesa por conta da desaceleração econômica no país.
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Ainda assim, os metais conseguiram sustentar alguns ganhos na semana passada, de olho em riscos à oferta após a LME informar que paralisou importações de cobre e zinco da Rússia por conta de sanções internacionais. À princípio, a suspensão das compras tem caráter temporário, mas pode ser estendida indefinidamente após consulta com clientes, segundo a empresa.
“O mais recente pacote de sanções da UE contra os metais russos está machucando os preços em sua gravidade. Não apenas proibirá sua importação nos processos industriais da UE, mas também não permitirá a importação de qualquer produto acabado de qualquer país que use metal russo. Isso requer uma reordenação completa de algumas cadeias de suprimentos”, avalia o Rabobank, em relatório.
Entre outros metais negociados na LME sob mesmo vencimento, no horário citado, a tonelada do alumínio caía 1,36%, a US$ 2.256,00; a do chumbo recuava 3,26%, a US$ 1.970,50; a do níquel cedia 0,11%, a US$ 22.390,00; a do estanho saltava 4,55%, a US4 20.200,00; e a do zinco tinha leve queda de 0,002%, a US$ 2.965,00.