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Metais: cobre fecha em alta e sobe mais de 3% na semana

A tonelada do alumínio avançava 1%; enquanto a do níquel subia 3,66%

Metais: cobre fecha em alta e sobe mais de 3% na semana
Textura de fios de cobre. Foto: Envato Elements

Os contratos futuros de cobre no mercado internacional fecharam em alta nesta sexta-feira, por temores de que uma queda repentina nos preços possa prejudicar os investimentos em novos suprimentos.

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre para setembro fechou com ganho de 1,55%, a US$ 3,3495 a libra-peso, com alta de 3,58% na semana. Na London Metal Exchange (LME), a tonelada do cobre para três meses subia 1,38,%, a US$ 7.399,50 por volta de 14h30 (de Brasília) – uma avanço semanal de 3,10%.

No acumulado do ano, na LME, os preços do cobre caíram quase 25% em função de desaceleração do crescimento econômico global e, consequentemente, menor demanda para o metal.

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A queda recente e inesperada nos preços do cobre ocorreu apesar da forte demanda pelo metal, diz o CEO da mineradora Freeport-McMoRan, Richard Adkerson. A queda de preço pode tornar o investimento em novas minas inviável, algo que apertaria ainda mais a oferta, disse ele em uma teleconferência de resultados.

Nesta sexta-feira, foi informado que o crescimento da produção global de aço desacelerou em junho, uma vez que os custos mais altos de energia nas economias avançadas contribuíram para a redução da produção. Por outro lado, o declínio na produção da China desacelerou ligeiramente.

A World Steel Association (WSA) informou que a produção global de aço caiu 5,9% em junho em relação ao mesmo período do ano passado.

O declínio de junho foi mais acentuado do que a queda de 5,5% no acumulado do ano, sugerindo que a atual desaceleração da produção ainda não terminou. De fato, a produção média diária caiu para 5,27 milhões de toneladas em junho, de 5,47 milhões de toneladas em maio.

Outros metais negociados na LME, no horário citado acima, a tonelada do alumínio avançava 1%, a US$ 2.464,00; a do chumbo avançava 0,85%, a US$ 2.013,00; a do níquel subia 3,66%, a US$ 22,390,00; a do estanho subia 0,62%, a US$ 25.000,00; a do zinco tinha alta de 1,15%, US$ 2.992,50.

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*Com informações da Dow Jones Newswires