(Gabriel Caldeira, Estadão Conteúdo) – O cobre fechou em baixa hoje, pressionado por índices de gerentes de compras (PMIs, na sigla em inglês) que reforçaram a desaceleração econômica do gigante asiático, principal importador de metais básicos do mundo. Em específico, o PMI industrial, relevante para as commodities metálicas, seguiu abaixo de 50, o que indica contração da atividade no setor.
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Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para setembro recuou 0,75%, a US$ 3,5185 por libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), a tonelada do metal para três meses baixava 0,63%, a US$ 7.805,00, por volta de 14h20 (de Brasília).
O PMI oficial da China para o setor industrial subiu levemente a 49,4 neste mês, enquanto o do setor de serviços baixou de 53,8 a 52,6 entre julho e agosto. Segundo a Capital Economics, os números reforçaram a percepção de economia em desaceleração, algo que pode se agravar diante da persistente crise imobiliária e com a piora no quadro local da covid-19.
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A consultoria destaca que 41 cidades chinesas, que representam juntas 32% do PIB nacional, enfrentam surtos do vírus no momento, e novas quarentenas podem ser adotadas, dada a política de covid-zero de Pequim.
Já o TD Securities diz que os estímulos planejados pelo governo para o setor imobiliário são bons sinais para metais básicos. No entanto, a capacidade de frear a crise é limitada, e com isso o apetite por estas commodities no mercado global deve seguir contido, avalia.
Entre outros metais negociados na LME sob mesmo vencimento, no horário citado, a tonelada do alumínio caía 0,92%, a US$ 2.362,00, a do chumbo baixava 1,56%, a US$ 1.957,50, a do níquel operava em alta de 0,44%, a US$ 21.480,00, a do estanho tombava 3,58%, a US$ 23.610,00, e a do zinco desvalorizava 0,27%, a US$ 3.462,50.
