(Estadão Conteúdo) – Os contratos futuros de cobre fecharam em baixa nesta terça-feira, em parte pressionados pelo dólar fortalecido, o que torna o metal mais caro para detentores de outras divisas. Outro ponto é a produção no Chile, que teve o melhor mês de 2020 em dezembro, encerrando o ano menos afetada do que se esperava pela pandemia.
Leia também
Esses fatores se sobrepuseram hoje a outros que levaram otimismo ao mercado, como as tratativas por um novo pacote fiscal nos Estados Unidos. Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre para março caiu 0,60% a US$ 3,5245 a libra-peso. Já no pregão eletrônico da London Mercantile Exchange (LME), o cobre para três meses recuava 0,53%, a US$ 7.757,50 por tonelada, às 15h12 (de Brasília).
De acordo com o Instituto Nacional de Estatística do Chile (INE), a produção de cobre no país diminuiu 8,7% em dezembro, com relação a igual período do ano anterior. “No entanto, este ainda foi o valor mensal mais alto alcançado em 2020. Além disso, uma quantidade quase recorde de cobre foi produzida em dezembro de 2019”, aponta o Commerzbank. Com 5,8 milhões de toneladas, a produção do ano como um todo foi apenas 0,7% inferior à do ano anterior, apesar das restrições relacionadas à pandemia, o que o banco alemão classifica como um “desafio da produção” chilena às dificuldades impostas pela doença.
Preencha os campos abaixo para que um especialista da Ágora entre em contato com você e conheça mais de 800 opções de produtos disponíveis.
Ao fornecer meu dados, declaro estar de acordo com a Política de Privacidade do Estadão , com a Política de Privacidade da Ágora e com os Termos de Uso
Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos
Outro fator que pressionou hoje as cotações de cobre foi a alta do dólar no exterior. A moeda americana valorizada torna as commodities mais caras para detentores de outras divisas, reduzindo a demanda. Dentre outros metais básicos negociados na LME, no horário citado acima, a tonelada do alumínio subia 0,28%, a US$ 1.974,50; a do chumbo recuava 0,96%, a US$ 2.017,00; a do níquel caía 0,84%, a US$ 17.710,00; a do estanho cedia 0,66%, a US$ 22.950,00, e a do zinco operava estável em US$ 2.570,50.