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Cobre fecha em queda, com dados sobre inflação nos EUA no radar

A sessão desta terça-feira (9) também foi marcada por previsões do Banco Mundial sobre a economia chinesa

Cobre fecha em queda, com dados sobre inflação nos EUA no radar
(Foto: Envato Elements)

O cobre fechou em baixa nesta terça-feira (9) e testou patamar abaixo de médias móveis referenciais relevantes, diante da cautela antes do dado de inflação ao consumidor nos Estados Unidos. O indicador será divulgado na quinta-feira (11) e pode respaldar ajustes para as previsões de afrouxamento monetário no país. A sessão também foi marcada por previsões do Banco Mundial apontando enfraquecimento da economia chinesa, o que contribuiu para pesar na maioria dos insumos metálicos para fins industriais. O alumínio resistiu ao movimento.

Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para março de 2024 fechou em baixa de 1,35%, a US$ 3,7585 por libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), a tonelada do metal para três meses recuava 1,27% por volta de 15h (de Brasília), a US$ 8329,50.

“O cobre se enfraquece ainda mais e rompe abaixo das médias móveis exponenciais de 200 dias e 55 dias”, escreveu Alexander Londoño, analista de mercados da ActivTrades.

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O Banco Mundial previu, em relatório divulgado nesta terça-feira, que a economia da China enfrentará uma desaceleração este ano e no próximo, em meio à cautela de consumidores e à medida que riscos persistentes no mercado imobiliário pressionam os investimentos. “Os preços dos metais devem recuar novamente, já que a desaceleração da China pesará novamente na demanda por metais”, segundo o relatório.

O alumínio resistiu à pressão negativa e se recuperou. Entre os fatores que direcionaram o movimento, a Marex citou, em relatório, que a Alcoa disse, na noite de segunda-feira (8), que interromperia a produção no segundo trimestre deste ano em sua refinaria de alumina Kwinana, na Austrália. Mesmo assim, a empresa não chegou a dizer que fecharia completamente a instalação, como afirmam os jornais australianos. A unidade Kwinana funcionou com 80% da capacidade no ano passado, disse a Marex. A tonelada do alumínio subia 0,47%, a US$ 2247,50.

No horário citado e entre outros metais negociados na LME com mesmo vencimento, a tonelada do chumbo cedia 0,24%, a US$ 2059,00; a do níquel tinha alta de 0,09%, a US$ 16250,00; a do estanho perdia 0,80%, a US$ 24240,00 e a do zinco subia 0,32%, a US$ 2512,00.

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