O ouro fechou em alta nesta segunda-feira (3), com impulso diante do recuo do dólar, que torna o metal mais barato para os detentores de outras divisas. Além disso, perspectivas para a política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) eram fator importante, com a possibilidade de corte de juros adiante, o que tende a pressionar os retornos dos Treasuries (títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano), os quais concorrem com o ouro como investimento mais seguro.
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O ouro para agosto, contrato mais líquido, fechou em alta de 1,00%, em US$ 2.369,30 a onça-troy, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).
Há expectativa também nesse mercado pelos números do relatório mensal de empregos (payroll) de maio dos EUA, que sai nesta sexta-feira, após o índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) em geral em linha com o esperado do fim da semana passada. A SP Angel afirma que o payroll será um catalisador para o mercado do ouro e também para os Treasuries. Ela considera que um dado mais fraco que o previsto deve apoiar o ouro.
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O TD Securities diz, em comentário a clientes, que pela primeira vez em meses os sinais de tendência do ouro não apontam de modo unilateral para cima. Segundo o banco de investimentos, a deterioração de alguns sinais de tendência de curto prazo poderia provocar alguma pressão de venda, mas ele não vê margem para grandes movimentos de liquidação. O TD diz ainda que o ouro “tem cada vez mais se metamorfoseado em hedge contra desvalorização cambial”, o que ajuda a apoiar o metal.