O ouro fechou em alta nesta quarta-feira (6), depois de ter atingido sua máxima histórica durante a sessão, na esteira de um dólar enfraquecido nos Estados Unidos, após o discurso do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), Jerome Powell, ao Congresso americano não mudar as perspectivas de investidores de que o primeiro corte virá em junho.
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No fechamento, o ouro para abril avançou 0,76% na Comex, a US$ 2.158,20 a onça-troy.
O ouro subiu pelo sexto dia consecutivo, e o ING afirma, em relatório, que o movimento é resultado das expectativas de cortes de juros nos Estados Unidos, além das tensões geopolíticas e dos problemas econômicos chineses. “Esperamos que os preços do ouro sejam negociados em alta este ano, enquanto a demanda por portos seguros continua a apoiar-nos no meio da incerteza geopolítica com as guerras em curso e as próximas eleições nos EUA”, afirma.
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O City Index escreve que os eventos macroeconômicos dos EUA nesta semana ainda têm potencial para catapultar os preços, com o segundo dia de testemunho de Powell amanhã, desta vez ao Senado, e com dados de geração de empregos em fevereiro sendo divulgados na sexta-feira (8). O TD Securities, em nota a clientes, concorda com esta visão, e pontua que um novo grande impulsionador ainda não apareceu, mas o payroll de sexta-feira pode desencadar isto.
O analista do City Index Fawad Razaqzada pontua que o novo recorde histórico do bitcoin e o do ouro hoje apontam para “preocupações de investidores sobre moedas fiduciárias”, o que tem impulsionado outros investimentos de segurança.
Com informações da Dow Jones Newswires