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Metais: ouro fecha em queda, com perspectivas sobre Fed no radar

Commodity está presa numa faixa de negociação, e não deve cair dos US$ 1.800 a onça-troy, diz analista

Foto: Evanto Elements

Por Ilana Cardial – O contrato mais líquido do ouro fechou em queda nesta quarta-feira, enquanto investidores avaliam as possibilidades para postura do Federal Reserve (Fed) e projeções para crescimento econômico. Mais cedo, a leitura final do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos veio abaixo do estimado.

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro para agosto encerrou a sessão em baixa de 0,20%, a US$ 1.817,50 a onça-troy.

No primeiro trimestre, o PIB americano diminuiu 1,6%, mais do que o previsto por analistas e estimado em leituras anteriores. O TD Securities afirma que o ouro está sendo empurrado para duas direções distintas, à medida que uma postura mais hawkish do Fed se dá em meio aos temores sobre recessão. Essa narrativa tem beneficiado o ouro, com o fluxo dos operadores para os ativos considerados portos seguros, avalia o banco. Por outro lado uma possível estagflação, com crescimento mais baixo e inflação persistente, pode não impedir os bancos centrais de continuarem subindo as taxas de juros básicos por mais tempo do que o fariam em outra situação, dizem analistas.

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Analista da Oanda, Edward Moya nota que o ouro está “preso” em uma faixa de negociação, mas parece menos provável que caia dos US$ 1.800 a onça-troy agora que o dólar aparenta estar no pico. “Wall Street provavelmente se inclinará para antecipar mais aumentos das taxas do Banco Central Europeu, que conduzirão a um dólar mais fraco, e perspectivas de crescimento enfraquecidas, o que deve levar à compra de ouro como porto seguro”, prevê.

Quanto às sanções dos Estados Unidos e outros membros do G7 sobre o ouro russo, o vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Ryabkov, disse que Moscou irá trabalhar com as condições atuais e encontrar alternativas, reportou a RIA.