O dólar subiu frente ao euro, ficando perto da estabilidade frente ao iene e a libra. Investidores monitoraram as tensões recentes em bancos regionais dos Estados Unidos e também o impasse sobre o teto da dívida federal dos Estados Unidos, bem como declarações de dirigentes de importantes bancos centrais, como o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) e o Banco Central Europeu (BCE).
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No fim da tarde em Nova York, o dólar subia a 135,26 ienes, o euro recuava a US$ 1,0964 e a libra tinha alta a US$ 1,2621, esta bem perto da estabilidade. O índice DXY, que mede o dólar ante uma cesta de moedas fortes, registrou ganho de 0,22%, a 101,605 pontos.
Em meio ao risco de um eventual calote na dívida americana, já em junho, oposição e o governo não pareciam ceder. Após o fechamento das bolsas em Nova York, o presidente americano, Joe Biden, trataria do tema em discurso. A Oanda comentava que o tema político em Washington pressionava as bolsas de Nova York e que o mercado esperava também dados de inflação ao consumidor dos Estados Unidos nesta quarta-feira, que para ela devem mostrar que o processo de queda na inflação ainda enfrenta dificuldades para se materializar. Segundo a Oanda, ninguém esperava “progresso significativo” nas conversas de hoje entre Biden e líderes do Congresso sobre o teto da dívida.
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Bancos regionais dos EUA seguiam como foco, mas suas ações mostraram volatilidade, com queda mais cedo, porém melhora mais para o fim do pregão. Para o BBH, o dólar era apoiado hoje pela redução em temores sobre o setor bancário.
O presidente do Fed de Nova York, John Williams disse que o BC americano não necessariamente deseja ver consolidação no setor, mas sim garantir a força do sistema. Williams também comentou que deve demorar “algum tempo” até a inflação retornar à meta de 2% do Fed e acrescentou que não espera alta de juros neste ano, embora tenha ressaltado que a trajetória da política dependerá dos dados.
Entre dirigentes do BCE, Isabel Schnabel afirmou que a tendência da inflação continua alta para todos os componentes, exceto energia. Para Peter Kazimir, os juros podem ter de ser elevados por mais tempo do que o previsto, enquanto Joachim Nagel previu que as taxas continuarão a subir, pois a luta contra a inflação não está ganha. A perspectiva de mais aperto monetário tende a apoiar o euro.