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Moedas globais: dólar sobe após debate presidencial nos EUA e dado da inflação

O índice DXY, que mede a variação da divisa americana ante uma cesta de pares fortes, fechou com alta de 0,05%

Moedas globais: dólar sobe após debate presidencial nos EUA e dado da inflação
Foto: Envato Elements

O dólar registrou variação tímida ante as principais moedas fortes nesta quarta-feira (11), com investidores analisando o debate presidencial entre Kamala Harris e Donald Trump nos EUA – que beneficiou o peso mexicano – e os dados do índice de preços ao consumidor (CPI) de agosto. O iene japonês avançou diante da possibilidade de novas altas de juros.

O índice DXY, que mede a variação da moeda americana ante uma cesta de pares fortes, fechou com leve alta de 0,05%, a 101,684 pontos. O euro se desvalorizava a US$ 1,1017, enquanto a libra recuava a US$ 1,3043.

A sessão começou com viés negativo para a divisa americana, enquanto investidores analisavam o debate que foi lido por espectadores como uma vitória de Harris sobre Trump. Mas a divisa americana recuperou algum fôlego após o núcleo do CPI vir acima do consenso e provocar uma moderação nas apostas de quedas de juros nos EUA por parte de agentes, de acordo com monitoramento do CME Group.

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Não obstante, o dólar apresentava leve recuo ante o iene japonês, a 142,417 ienes, após Junko Nakagawa, membro do Conselho de Política do Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês), reafirmar a visão de que mais aumentos das taxas de juros devem ocorrer se a economia local avançar como o esperado.

Outra divisa com ganhos contra o dólar foi o peso mexicano, que subia 1,45% e fazia a moeda americana recuar a 19,802 pesos. O BBH avalia que os efeitos do debate presidencial nos Estados Unidos se sobrepõem à repercussão da aprovação dos termos gerais da reforma judicial do presidente Andrés Manuel López Obrador no Senado do México.

A avaliação é de que Kamala Harris venceu o confronto com Donald Trump, o que provoca a reversão do chamado “Trump Trade”, que penalizou ativos como a moeda mexicana quando o ex-presidente era favorito para vencer as eleições de novembro. “Esperamos que o peso volte a apresentar desempenho inferior quando as reformas judiciais forem totalmente digeridas”, afirma o BBH.

Com informações da Dow Jones Newswires

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