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- A agência projeta que o preço do barril do petróleo fique em média em US$ 40 a US$ 45 o barril no curto prazo
(Estadão Conteúdo) – A Moody’s avalia que os preços do petróleo continuarão a mostrar volatilidade no novo ano, “altamente sensíveis a mudanças na oferta”. Além disso, a agência lembra que uma recuperação continuada na demanda global por petróleo depende em parte de um gerenciamento eficaz da covid-19 pelo mundo.
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A avaliação consta em relatório sobre o setor de petróleo e gás em 2021, publicado hoje. A agência projeta que o preço do barril do petróleo fique em média em US$ 40 a US$ 45 o barril no curto prazo, avançando a entre US$ 45 e US$ 65 o barril no médio prazo. Para todo o ano de 2021, projeta que o contrato do WTI deve ficar em média em US$ 40 o barril e o do Brent, em US$ 45.
A recuperação econômica do mundo deve ser desigual, lembra a Moody’s, seja entre regiões ou entre setores, o que levará a uma retomada também desigual na demanda, pela geografia e pelo tipo de combustível, e manterá os preços do petróleo e do gás voláteis.
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A agência espera ainda que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) continue a atuar para equilibrar a oferta e a demanda da commodity, neste ano. Além disso, destaca nos Estados Unidos o fato de que uma presidência do democrata Joe Biden deve ter foco em fortalecer e fazer valer regulações do setor de energia, para ajudar a reduzir emissões de carbono e acelerar a transição energética.
Ainda sobre o setor, a Moody’s avalia que companhias de petróleo nacionais podem ser alvo de demandas maiores de pagamentos por governos de seus países, o que é um risco importante para qualquer elevação nos ganhos dessas empresas.
Outro ponto destacado pela agência é que, diante do choque em 2020 com a pandemia, empresas de petróleo devem manter esforços para limitar investimentos de capital e preservar caixa em 2021.