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Morgan Stanley lista ativos fortes e inesperados para investir em 2025; confira

A agência avaliou um cenário de enfraquecimento do dólar e valorização das moedas de emergentes

Morgan Stanley lista ativos fortes e inesperados para investir em 2025; confira
Euro Fonte: Envato Elements

Um ano sem surpresas seria uma surpresa por si mesmo. Com essa constatação, o Morgan Stanley listou os potenciais desempenhos de ativos que viriam na contramão do rumo majoritariamente esperado para 2025. E a lista traz a recuperação dos títulos locais de países emergentes e um desempenho sólido do euro como algumas das improbabilidades do próximo ano.

A firmeza dos títulos locais dos mercados emergentes, com desempenho significativamente superior em 2025, seria algo inesperado para o próximo ano, ponderou o banco americano. O cenário dependeria de um enfraquecimento significativo do dólar com correlata valorização relevante das moedas de emergentes, comportamentos que são considerados hoje como pouco prováveis.

Mas, se houver esse desdobramento, os títulos de longo prazo em moeda local dos mercados emergentes com elevados rendimentos reais seriam os que mais se beneficiariam, incluindo os do Brasil, México, Indonésia e África do Sul.

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Outra surpresa seria se o euro tivesse um desempenho reluzente, dado que o consenso é bastante negativo para a moeda única europeia – e por boas razões, observou o Morgan Stanley. “Mas expectativas baixas significam que há maior margem para a Europa superar as expectativas, especialmente se o consumo privado estimular um crescimento mais forte e o capital europeu regressar ao país de origem”, ressaltou o banco americano em relatório.

Outro desfecho que estaria na contramão seria o de haver um enfraquecimento do dólar após a imposição de tarifas, diante de um crescimento mais fraco nos EUA do que no resto do mundo, contrastando com a tese de expansão exponencial da economia americana que tem sido uma das mais recorrentes entre os analistas.

Déficits menos impactantes nos Estados Unidos e resultados fiscais piores na China e na Alemanha também seriam outros pêndulos da balança não previstos, assim como um renascimento da procura por títulos do Tesouro dos Estados Unidos, segundo o Morgan Stanley.

A lista de fatos que surpreenderiam o banco contempla ainda alguns movimentos de curva de rendimentos de alguns ativos de renda fixa e a possibilidade um ciclo mais curto de flexibilização monetária pelo Banco da Inglaterra.

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