O Itaú BBA reiterou a recomendação “outperform” (equivalente a compra) para as ações do Nubank (ROXO34), além do preço-alvo de US$ 13, o que um potencial de alta de 11,4% em relação ao último fechamento, na sexta-feira (24). A casa afirma que as tendências de crédito da fintech continuam saudáveis, e que o cenário macroeconômico é favorável.
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“O Nu continuou a aumentar o índice de crédito por cliente em um ritmo rápido, como visto no primeiro trimestre”, afirma a equipe do analista Pedro Leduc. “Ao expandir as ofertas de produto, a eligibilidade dos clientes e/ou aumentar o limite por cliente, o Nu gera mais receitas e ganha principalidade entre brasileiros de média ou alta renda em sua base de cerca de 90 milhões de clientes.”
De acordo com o relatório, o sucesso nessa estratégia é crucial para os lucros e também para a história de longo prazo da fintech. “Durante este processo, é natural que as provisões e a originação cresçam primeiro (como visto no primeiro trimestre)”, diz o texto.
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No primeiro trimestre, as provisões do Nubank contra a inadimplência subiram 40% em relação ao quarto trimestre do ano passado. Segundo Leduc, são dois movimentos: além de consumir uma fatia maior da renda dos clientes, a fintech também pode estar deixando que clientes de maior risco tenham limites.
O objetivo é colher margens mais altas com estes clientes ao longo do tempo. Se bem-sucedida, essa estratégia deve incrementar a capacidade da fintech de gerar lucro nos próximos trimestres. “Nossas estimativas mudaram para refletir provisões mais altas, mas também uma margem líquida maior em 2024”, diz o BBA.
O banco espera que o Nubank tenha lucro líquido de US$ 2,1 bilhões neste ano, com o ganho de alavancagem operacional graças à expansão do crédito no Brasil e ao crescimento do negócio no México.