A Nutriplant (NUTR3), empresa focada na produção de micronutrientes e matérias-primas de uso industrial, encerrou 2023 com uma receita líquida de R$ 179,1 milhões, montante 2,4% acima dos R$ 174,8 milhões registrados em 2022.
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De acordo com a companhia, o resultado representa um recorde de faturamento anual e se deve, principalmente, a uma nova estratégia de marketing empregada pela Nutriplant, a partir do desenvolvimento de revendedores em regiões estratégicas.
“Nossos esforços para estabelecer relacionamentos comerciais com revendedores em diversas regiões do país vão continuar”, afirma Ricardo Pansa, CEO e diretor de RI (Relações com Investidores) da companhia. “Estamos investindo em campos de teste para demonstrar a eficácia da nossa marca aos produtores rurais vistos como referências em suas regiões”, complementa.
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Segundo com o balanço divulgado pela Nutriplant, o lucro bruto atingiu R$ 29,4 milhões no último ano, superior aos R$ 29,1 milhões realizados em 2022. A margem bruta sofreu uma leve redução, passando de 16,6% em 2022 para 16,4% em 2023, ambos em relação à receita líquida.
Já o lucro líquido foi de R$ 3,5 milhões em 2023, apresentando uma retração de cerca de 57% em relação ao montante de R$ 8,3 milhões reportado em 2022. O Ebitda (Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização), por sua vez, bateu R$ 10,6 milhões em 2023, valor 38,8% inferior ao registrado no exercício anterior, de R$ 17,4 milhões.
Quanto ao endividamento bancário bruto da empresa, houve uma redução de R$ 3 milhões, passando de R$ 9,6 milhões em 31 de dezembro de 2022 para R$ 6,6 milhões em 31 de dezembro de 2023.
Em relatório, a companhia mencionou sua menor dependência na captação de recursos de terceiros para capital de giro, destacando ainda que o seu crescimento deve acompanhar a expansão do agronegócio brasileiro. A Nutriplant também chamou atenção para o crescimento da liquidez dos seus papeis no Bovespa Mais – segmento de listagem criado pela B3 para fomentar o crescimento de pequenas e médias empresas via mercado de capitais.
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Nesta quarta-feira (3), as ações da companhia recuam 1,68%, sendo negociadas a R$ 5,27 às 16h08, após oscilarem entre máxima a R$ 5,41 e mínima a R$ 5,24 ao longo da sessão. No entanto, os papéis acumulam uma valorização de 26,38% só em 2024.