O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Gustavo Montezano, reafirmou há pouco a intenção da instituição de fomento de fazer a oferta de ações que levará à privatização da Eletrobras no início de 2022. O BNDES coordena a estruturação da privatização.
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“Estamos trabalhando para que, no começo do ano que vem, possamos trazer para mercado a oferta. Temos as dificuldades de qualquer privatização, mas estamos otimistas de que vamos chegar lá”, afirmou Montezano, em participação durante evento online da consultoria especializada em análise de investimentos Empiricus.
O executivo também aproveitou para reafirmar os prazos previstos para a privatização do Correios – também esperada para o início de 2022 – e reafirmar a estratégia de venda das participações acionárias de grande companhias detidas pela BNDESPar, a empresa de participações do banco de fomento.
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“Não é função do banco publico de desenvolvimento ficar carregando R$ 120 bilhões em ações”, afirmou Montezano, repetindo os argumentos já oferecidos pela diretoria, ao defender a venda, como a ideia de que um banco de desenvolvimento não deveria ficar exposto ao risco de participações acionárias de grandes companhias estabelecidas, com pouco efeito sobre o fomento ao desenvolvimento. Disse também que a venda dos R$ 70 bilhões em ações ainda em carteira se daria de forma “parcimoniosa e cautelosa”, como foi no caso dos R$ 65 bilhões já vendidos desde meados de 2019.