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- As operações com dólar tiveram alta de 9% em setembro deste ano, na comparação com o mesmo mês do ano passado.
- Aumento das transações está relacionado ao preço da moeda, que teve queda de 7% na comparação anual
- Iene, por sua vez, registrou aumento de 127% nas operações entre set/22 e set/23, após liberação de visto.
As operações com dólar cresceram 9% em setembro na comparação com o mesmo período do ano passado, segundo levantamento divulgado nesta quinta-feira (19) pela empresa de câmbio Travelex Confidence. A alta está relacionada com a desvalorização da moeda, segundo a companhia.
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O dólar comercial era negociado a pouco mais de R$ 5,39 no último pregão de setembro de 2022. Neste ano, a moeda encerrou o mês de setembro cotada a R$ 5, uma variação de -7% em relação ao ano anterior.
“O crescimento (das operações) de 9% de um ano para o outro está diretamente ligado à cotação do dólar americano nos períodos. Em setembro de 2022 vimos o dólar variar entre R$ 5,09 e R$ 5,39, enquanto em 2023 neste mesmo período a cotação ficou entre R$ 4,85 e R$ 5,05. Essa cotação mais baixa favorece o poder de compra dos brasileiros e contribui para o aumento da procura pela moeda”, explica Jorge Arbex, diretor do Grupo Travelex Confidence.
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Na comparação com agosto de 2023, porém, o mês de setembro de 2023 registrou queda de 5% nas negociações de dólar. A moeda havia encerrado agosto no patamar de R$ 4,95, ou seja, mais barata que em setembro.
Tanto o euro quanto a libra esterlina registraram quedas nos volumes negociados, tanto na comparação mensal, quanto anual.
As operações com euro caíram 3% em relação a agosto e 20% em relação a setembro do ano anterior. Já as negociações de libra tiveram quedas de 2% e 43%, respectivamente.
O destaque do mês foi o iene. A moeda oficial do Japão apresentou um aumento de 23% em relação ao mês anterior e 123% na comparação anual, mantendo-se acima da média dos anos anteriores. “Esse crescimento foi impulsionado pela liberação do visto por parte dos governos, incentivando o turismo de brasileiros para o Japão”, aponta Arbex.
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