Últimas notícias

Ouro fecha em alta, com cautela por Evergrande

Estados Unidos também tiveram como efeito uma queda nos rendimentos dos Treasuries

Foto: Pixabay

O contrato mais líquido do ouro fechou em alta nesta segunda-feira (20), em sessão marcada pela cautela nos mercados globais, situação que reforça a busca pelo metal como um ativo de segurança. O temor por conta da crise envolvendo a chinesa Evergrande e as tratativas pelo teto da dívida nos Estados Unidos também tiveram como efeito uma queda nos rendimentos dos Treasuries, o que tende a beneficiar o ouro. A decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed), que sai na quarta-feira (22), também recebe grande atenção do mercado.

O ouro com entrega prevista para dezembro encerrou a sessão com alta de 0,71%, a US$ 1.763,80, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).

Na avaliação da Capital Economics, as repercussões do “caso Evergrande” para o resto do mundo estão crescendo, com um “sell off” nos mercados globais hoje, mas a turbulência ainda não chegou à escala de “sustos” anteriores na China, como a guerra comercial com os EUA em 2018 e 2019 ou a desaceleração da economia do país asiático em 2015 e 2016.

Preencha os campos abaixo para que um especialista da Ágora entre em contato com você e conheça mais de 800 opções de produtos disponíveis.

Ao fornecer meu dados, declaro estar de acordo com a Política de Privacidade do Estadão , com a Política de Privacidade da Ágora e com os Termos de Uso

Obrigado por se cadastrar! Você receberá um contato!

Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos

Já nos EUA, em artigo publicado no Wall Street Journal, a secretária do Tesouro, Janet Yellen, fez novo apelo aos congressistas para que o teto da dívida seja aumentado. Um possível default da dívida americana seria inédito e causaria um crise financeira histórica, segundo Yellen.

Sobre o Fed, o Commerzbank avalia que a autoridade sinalizará nesta semana que o “tapering” será anunciado no quarto trimestre e começará no início de 2022. Se o presidente do Fed, Jerome Powell, puder convencer o mercado de que a redução gradual de estímulos não será rapidamente seguida por nenhuma alta nas taxas de juros, o ouro pode se recuperar mais na segunda metade da semana, projeta o banco alemão.