O ouro terminou a sessão de hoje em alta, apoiado por um movimento de recuperação parcial após perdas nos últimos dias. O movimento do metal precioso superou a forte valorização dos juros dos Treasuries de prazo mais longo, que concorrem com a commodity enquanto ativo de segurança do mercado.
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Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com previsão de entrega para dezembro fechou em alta de 0,17%, a US$ 1.636,20 por onça-troy. Hoje, o rendimento da T-note de 10 anos alcançou máxima de 3,988% (até a publicação deste texto) e operou próximo ao nível de 4%, atingido pela última vez em abril de 2010.
Segundo o analista Edward Moya, da Oanda, altas do ouro em um cenário de juros fortes na renda fixa americana tendem a não se sustentar. “A mínima do ouro não será confirmada por um tempo, mas agora parece que os vendedores continuam no comando”, diz Moya. Entre outros metais preciosos, a Capital Economics diz que a prata deve seguir pressionada pela menor demanda, à medida que o setor de eletrônicos enfraquece e a perspectiva econômica global deteriora.
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“Nossa previsão é que a prata caia para US$ 18,00 por onça-troy até o fim de 2022”, antes de registrar pequenos ganhos à medida que a alta nos juros dos Treasuries enfraquece, diz a consultoria. Hoje, a prata para dezembro recuou 0,77%, a US$ 18,337 por onça-troy.