As ações ordinárias da Petrobras (PETR3) fecharam em forte queda nesta sexta-feira (8). Os papéis encerraram o dia em baixa de 10,37%, cotados a R$ 36,98, após oscilarem entre máxima a R$ 37,96 e mínima a R$ 35,47. Além do balanço da empresa, investidores também monitoraram novidades sobre a distribuição de dividendos da companhia.
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Na noite de quinta-feira (7), a estatal informou que seu conselho de administração autorizou o encaminhamento à Assembleia Geral Ordinária (AGO), prevista para 25 de abril de 2024, da proposta de distribuição de dividendos equivalentes a R$ 14,2 bilhões, sem pagamento de proventos extraordinários.
A Petrobras também anunciou que o lucro remanescente do exercício de 2023 foi de R$ 43,4 bilhões e deverá ser integralmente destinado para reserva de remuneração com o objetivo de assegurar recursos para dividendos, juros sob capital próprio (JCP) e recompras.
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Nesta reportagem, especialistas indicam o que fazer com os papéis da Petrobras daqui para frente. A palavra decepção foi a mais utilizada nos relatórios que resultaram em corte de recomendação de compra para neutra, como no caso dos analistas de Santander, Bradesco BBI e Ágora.
Já o balanço do quarto trimestre de 2023 da Petrobras foi visto com neutralidade. No período, a petroleira reportou lucro líquido de R$ 31 bilhões, 28,4% a menos do que o observado no mesmo intervalo de 2022. Já no acumulado de 2023, a empresa lucrou R$ 124,6 bilhões, 33,8% a menos do que em 2022.
Já o Ebitda (Lucros antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização), indicador que mede a capacidade de geração de caixa da companhia, ficou em R$ 66,8 bilhões no quarto trimestre de 2023, queda de 8,5% contra o quarto trimestre de 2022 e avanço de 1% em relação ao terceiro trimestre de 2023. O Ebtida recorrente, por sua vez, ficou em R$ 74,3 bilhões entre outubro e dezembro de 2023.