As ações da Petrobras (PETR3; PETR4) podem subir 17,3% até o fim de 2024, mostra relatório do Itaú BBA divulgado no fim da tarde da última terça-feira (30). A alta é estimada na comparação entre o preço-alvo da ação para o fim de 2024 e o fechamento do ativo na terça-feira. A estimativa do Itaú BBA é que ação da companhia deve encerrar o ano cotada a R$ 43,00, ontem papel valia R$ 36,65 no fechamento do pregão.
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Ainda que os analistas estimem que a ação da estatal pode subir até o fim do ano, a classificação para a ação é de market perform, desempenho dentro da média do mercado. A classificação é equivalente a recomendação neutra.
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Além disso, a equipe de analistas aponta que a empresa do setor petrolífero deve apresentar uma desaceleração no resultado do segundo trimestre de 2024 em relação ao primeiro trimestre deste ano. Isso deve acontecer pelo fato de a companhia ter apresentado uma redução 2,4% em sua produção total na comparação entre os dois trimestres deste ano.
Ontem, a Petrobras divulgou seu relatório de produção e vendas, o que ajudou o Itaú BBA a montar suas projeções para o resultado financeiro da companhia para o segundo trimestre de 2024. A equipe do BBA espera uma desaceleração da estatal no segundo trimestre de 2024 na comparação com o mesmo período do ano passado e com o primeiro trimestre deste ano.
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Segundo o BBA, a Petrobras deve reportar um lucro líquido de US$ 1,73 bilhão no segundo trimestre de 2024, queda de 76,3% em relação ao segundo trimestre de 2023 e outra baixa de 63,6% na comparação com o primeiro trimestre de 2024. O Lucro antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização (Ebitda) da petroleira deve ficar em US$ 9,42 bilhões, baixa de 19,6% na comparação anual e recuo de 24,1% na base trimestral.
“Essa queda do Ebitda também se deve ao acordo fiscal entre a Petrobras (PETR4) e o Conselho de Administração de Recursos Fiscais (Carf). Nós também estimamos um pagamento de dividendo ordinário de US$ 2,1 bilhões para o segundo trimestre, implicando em um rendimento de 2,3% em relação ao valor da ação (dividend yield)”, dizem Monique Greco, Eric de Mello e Bruna Amorim, que assinam o relatório do Itaú BBA.