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Após três queda consecutivas, petróleo ganha fôlego com estímulos na China

O Banco do Povo da China (PBoC) afirmou nesta quinta-feira (17) estar comprometido em ampliar o apoio à atividade

Após três queda consecutivas, petróleo ganha fôlego com estímulos na China
Petrobras (PETR4) e Shell (RDSA34) podem explorar gás na Colômbia. (Foto: Envato Elements)

O petróleo quebrou uma sequência de três sessões de queda e fechou em alta nesta quinta-feira (17), em meio a renovadas expectativas de que a China implemente novos estímulos para tentar conter a desaceleração da segunda maior economia do planeta.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para setembro fechou em alta de 1,27% (+US$ 1,10), a US$ 80,39 por barril. Na Intercontinental Exchange (ICE), o Brent para outubro avançou 0,80% (+US$ 0,67), a US$ 84,12 por barril.

O Banco do Povo da China (PBoC) afirmou hoje estar comprometido em ampliar o apoio à atividade, conforme relatório trimestral. A autoridade monetária estuda, por exemplo, cortar a taxa de compulsório (RRR, na sigla em inglês) em moedas estrangeiras dos bancos, em um esforço para controlar o yuan, de acordo com reportagem da Bloomberg.

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Para o analista da Oanda Edward Moya, esse quadro ajudou o petróleo hoje. “O WTI está se recuperando com expectativas de que as autoridades chinesas vão entregar estímulos econômicos significativos, e de que o mercado de petróleo continuará apertado”, ressaltou. “A temporada de balanços também estão fornecendo otimismo de que o consumidor dos EUA ainda está disposto a gastar e a viajar no fim do ano”, acrescentou.

Ele disse que era apenas questão de tempo até que os preços do petróleo ganhassem suporte, depois de caírem quase US$ 6. No entanto, Moya comentou que ainda há muitos riscos para a projeção, citando, por exemplo, a volta dos temores de um aperto monetário exagerado do Federal Reserve (Fed).

O presidente da Navellier, Louis Navellier, por sua vez, avalia que o mundo parece estar ignorando “o colapso econômico da China e focando na recuperação econômica no Oeste”. Ele acrescentou que é esperado que a demanda sazonal para o petróleo bruto chegue ao pico por volta do dia 4 de setembro, quando acontece o Dia do Trabalho nos Estados Unidos e no Canadá.

O analista da Spartan Capital Peter Cardillo também alertou que “as preocupações com a China, a economia em desmonoramento da Rússia e rendimentos mais altos provavelmente vão acelerar um declínio” no petróleo.

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