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Política monetária tem que responder dinâmicas sufocantes, diz BCE

Integrante do BCE disse que esse comprometimento é importante em circunstâncias econômicas difíceis

Sede do BCE em Frankfurt 21/01/2015. REUTERS/Kai Pfaffenbach

Por André Marinho – Integrante do conselho do Banco Central Europeu (BCE), Isabel Schnabel definiu, nesta terça-feira, compromisso da instituição em agir para evitar mudanças nas condições financeiras que se descolem dos fundamentos. “A política monetária terá de responder a dinâmicas desestabilizadoras do mercado“, disse, durante evento na Universidade Panthéon-Sorbonne, na França.

A dirigente explicou que, em crises futuras, o BCE poderá atuar por meio de novas ou já existentes ferramentas, a depender de cada particularidade. “Não há dúvida de que, se e quando necessário, podemos e iremos projetar e implementar novos instrumentos para assegurar a transmissão da política monetária e, portanto, nosso mandato primordial de estabilidade de preços“, ressaltou.

A integrante do BCE explicou que esse comprometimento é importante em circunstâncias econômicas particularmente difíceis, como as atuais, marcadas pela elevada inflação. “Estamos, portanto, monitorando de perto os desdobramentos atuais do mercado”, ressaltou, acrescentando que a normalização monetária ocorre em um período “desafiador”.

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Schnabel comentou ainda que a fragmentação da zona do euro pode ameaçar a estabilidade financeira, embora a resposta a emergências anteriores tenha diminuído esses riscos. Para ela, houve consideráveis progressos no fortalecimento da resiliência da união monetária.

Mesmo, a dirigente ainda vê necessidades de reformas para consolidar a estrutura da zona do euro, incluindo a conclusão da União dos Mercados Bancários e de Capitais, a melhoria da partilha pública de risco através de um instrumento fiscal permanente a nível europeu, bem como a criação de um ativo seguro na zona do euro, devidamente concebido para evitar incentivos adversos”.