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- O potencial interesse tem sido demonstrado conforme grupos entram em uma sala de informações virtuais sobre o processo de desestatização
(Reuters) – O leilão de privatização da distribuidora de energia CEEE-D, controlada pelo governo do Rio Grande do Sul, tem atraído interessados e não há riscos de a empresa não ser vendida, mesmo após um recente adiamento do certame, disse à Reuters um secretário da administração estadual.
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O governo gaúcho anunciou em 18 de janeiro que reprogramou a licitação para 31 de março, frente a uma data antes agendada de 3 de fevereiro.
“Essa deliberação de adiamento não tem relacionamento com a preocupação com um leilão deserto”, disse à Reuters o secretário de Meio Ambiente e Infraestrutura do Rio Grande do Sul, Artur Lemos Jr.
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O potencial interesse tem sido demonstrado conforme grupos entram em uma sala de informações virtuais sobre o processo de desestatização, acrescentou ele.
“Temos acesso às informações das empresas que estão acessando. Claro que não tenho condições e nem liberdade de mencionar quais, mas temos visualizado que é um ativo que tem despertado o interesse de múltiplos grupos.”
A Reuters publicou em meados de janeiro que as elétricas Equatorial Energia e CPFL Energia, além de um fundo norte-americano, estariam entre as empresas que acessaram o data-room, de acordo com informações de fontes.
Embora sem mencionar interessados, ele disse que a movimentação no data-room “está intensa”. “Temos tido muitos questionamentos, e que são muito práticos, a leitura é que efetivamente estão ‘dissecando’ os dados, os números da empresa”.
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O secretário ainda afirmou que, dado o cenário atual, não haveria necessidade de um novo adiamento do leilão.
Segundo ele, a postergação da data atendeu a um “apelo de interessados”, que alegaram proximidade com uma licitação de concessões para novos projetos de transmissão e com a privatização da elétrica CEB-D, ambos em dezembro.