O Banco Safra estima que as varejistas do setor farmacêutico devem reportar balanços positivos no primeiro trimestre de 2024, com ritmo de crescimento de 12% para 16% ante base anual e ganhos na margem de lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda).
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O grande destaque deve ficar para Pague Menos (PGMN3), na avaliação do banco, que estima uma melhora de 95 pontos-base no Ebitda e um crescimento de receita de 12% na comparação anual, impulsionadas pela alta da receita e pela integração da Extrafarma.
Com o recente aumento de capital e o melhor desempenho operacional, a expectativa é de que haja uma redução da alavancagem para menos de três vezes na relação entre dívida líquida e o Ebitda. Quanto ao Ebitda, o Banco Safra prevê uma melhora de 66% ao ano, registrando ainda assim bottom line (lucro) de R$ 38 milhões devido a despesas financeiras mais altas.
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A RD Saúde (RADL3, ex-RaiaDrogasil) e a Panvel devem apresentar um ritmo de crescimento sólido de até 16% em relação ao primeiro trimestre de 2023, mas com uma expansão menor na margem Ebitda, de 9 e 2 pontos-base ano a ano, respectivamente.
Em relação à RD Saúde, a expectativa é de que a receita bruta cresça 16% ano a ano devido ao desempenho positivo das vendas comparáveis e à expansão do número de lojas (+8% ante base anual), com alavancagem operacional de 6,7%, diz o Safra. Mesmo com o crescimento, a companhia foi impactada negativamente pela alta taxa de juros e, assim, o Ebitda deve totalizar R$ 664 milhões, um aumento de 18% anualmente, com lucro líquido de R$225 milhões.
Com a abertura de 47 lojas da Panvel nos últimos 12 meses, a expectativa é de que a alavancagem operacional, combinada com uma maior eficiência, compense o maior crescimento dos medicamentos de prescrição e do canal online. A margem Ebitda deve ficar em torno de 4,5%, chegando a R$ 58 milhões, um aumento de 16% no comparativo ano a ano.
Avaliação do Safra para a Hypera
Para Hypera (HYPE3), o Safra projeta crescimento de receita líquida de 5% ao ano em consequência da piora nas vendas da empresa. Mesmo diante deste cenário, o banco avalia que haverá uma pressão menor na margem Ebitda depois de ter melhorado as despesas administrativas, com a expectativa de que o Ebitda aumente 2% ano a ano, chegando a R$ 602 milhões. O lucro líquido deve ficar em R$ 362 milhões no primeiro trimestre de 2024, um aumento de 7% ano a ano.