(Estadão Conteúdo) – A Securities and Exchange Commission (SEC, a CVM americana) avança na elaboração de um plano para que as empresas chinesas com ações negociadas nos Estados Unidos sejam obrigadas a usar auditores supervisionados pelos reguladores americanos, disseram pessoas familiarizadas com o assunto. Caso as companhias não se adequassem aos critérios dentro de um prazo específico, poderiam ser desligadas das bolsas de Nova York.
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A proposta, que provavelmente será divulgada para comentários públicos em dezembro, abordaria o tratamento díspar que se aplica às empresas chinesas que estão abrindo o capital nos EUA, já que a China não permite a inspeção.
A SEC está agindo rapidamente para propor elementos-chave do plano antes da saída do presidente Jay Clayton, que anunciou nesta segunda-feira, 16, que planeja deixar o cargo no final de dezembro.
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A proposta colocaria o ônus de exigir o cumprimento das inspeções de auditoria para a Bolsa de Valores de Nova York e a Bolsa de Valores Nasdaq. Aquelas companhias com ações já negociadas nos EUA teriam alguns anos para se adequar aos critérios antes de possivelmente perder sua listagem. A China, por sua vez, diz que está preocupada com a possibilidade de os auditores revelarem segredos estratégicos mantidos por empresas nacionais, algumas das quais são majoritariamente controladas pelo governo chinês.