O que este conteúdo fez por você?
- Com muitos eventos que fazem preço no radar, as taxas dos títulos do Tesouro Direto operavam mistas no início da tarde
- Em relação à última sexta, os títulos do Tesouro Direto prefixados apontavam um ajuste para cima, precificando a elevação da Selic
- Entre os títulos indexados à inflação, os de curto prazo corrigiram para cima, enquanto aqueles de vencimento mais longo registraram ajuste para baixo
Numa semana agitada, com muitos eventos que fazem preço no mercado, as taxas dos títulos do Tesouro Direto operavam mistas no início da tarde desta segunda-feira (4).
Leia também
Um dia antes do fechamento das urnas de uma das eleições mais acirradas nos EUA, com Donald Trump e Kamala Harris no páreo para comandar a maior economia do mundo, aqui no Brasil o pacote de corte de gastos prometido pelo ministro da Fazenda Fernando Haddad também define as movimentações.
A semana terá ainda as decisões de sobree juros do Copom, na quarta, e do Federal Reserve, na quinta.
Publicidade
Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos
Em relação à última sexta, os títulos do Tesouro Direto prefixados apontavam um ajuste para cima, precificando a elevação da Selic nesta quarta-feira (6), outro evento importante da semana, que ainda conta com outra agenda forte, a definição dos juros nos EUA na quinta (7).
Segundo as estimativas do Boletim Focus, no Brasil, a atual taxa de 10,75% deverá ser elevada para 11,25%, aumentando 0,5 ponto-base nesta quarta, devendo fechar o ano em 11,75%, com outro aumento de 0,5 ponto previsto para última reunião do ano em 11 de dezembro.
Taxa dos prefixados têm ajuste para cima
Com isso, o Tesouro Prefixado 2027 teve sua taxa ajustada de 12,93% na última sexta (1º) para 13,01%, enquanto o preço unitário caiu de R$ 770,61 para R$ 769,81. Os preços dos títulos públicos são inversamente proporcionais às taxas de juros. Quando as taxas sobem, os preços dos títulos tendem a cair para se alinharem às novas taxas.
O Tesouro Prefixado 2031 também registrou um aumento de taxa, passando de 12,98% para 13,06%, com o preço unitário caindo de R$ 474,35 para R$ 472,53. O Tesouro Prefixado com Juros Semestrais 2035 apresentou leve aumento de taxa, de 12,75% para 12,79%.
Títulos ligados à Selic corrigem para baixo
Nos pós-fixados, o Tesouro Selic 2027 viu a rentabilidade anual ajustar-se de Selic + 0,0547% para Selic + 0,0537%, enquanto o preço unitário aumentou de R$ 15.545,75 para R$ 15.552,39. O Tesouro Selic 2029 também teve uma ligeira queda na rentabilidade, de Selic + 0,1246% para Selic + 0,1230%, com o preço unitário subindo de R$ 15.482,50 para R$ 15.489,85.
Esse pequeno ajuste pode sinalizar confiança na política monetária de curto prazo do Banco Central que tem elevado os juros para segurar o risco inflacionário.
Os vinculados à inflação têm movimentos mistos
Por falar em inflação, entre os títulos indexados ao valor da moeda, o Tesouro IPCA+ 2029 registrou um pequeno aumento de taxa, de IPCA + 6,88% para IPCA + 6,89. Já aqueles com vencimento de mais longo prazo registraram ajuste para baixo.
Publicidade
O Tesouro IPCA+ 2035 teve uma queda na taxa de IPCA + 6,73% para IPCA + 6,64% e o com vencimento em 2045 saiu de 6,77% 6,74%. Nos títulos indexados à inflação com juros semestrais também houve ajuste para baixo, com o Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2035 saindo de IPCA + 6,75% para IPCA + 6,68%, o 2040 6,67% para 6,61% e o 2055 6,68% para IPCA + 6,66%.
Os títulos da categoria Aposentadoria também registraram reduções pontuais nas taxas enquanto aquele da linha Educa+ tiveram movimentos misto, com os títulos mais curtos apresentando elevação (Tesouro Educa+ 2026 subiu de IPCA + 6,87% para IPCA + 6,89%) e os mais longos, redução (Tesouro Educa+ 2042 saiu de IPCA + 6,73% para IPCA + 6,70%).
Confira a tabela atualizada às 13h02 desta segunda:
Publicidade