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Taesa (TAEE11): confira o lucro líquido da empresa no 1tri23

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Taesa (TAEE11): confira o lucro líquido da empresa no 1tri23
(Foto Marcelo Min/Estadão)

A Transmissora Aliança de Energia Elétrica (Taesa) encerrou o primeiro trimestre de 2023 com lucro líquido IFRS de R$ 386,8 milhões, queda de 30,9% ante o apurado no mesmo intervalo do ano passado. Essa redução ocorre em função, principalmente, da queda de receita de correção monetária do ativo contratual, motivada por menores índices macroeconômicos na comparação anual.

Já o lucro líquido regulatório, que reflete a geração de caixa da companhia, foi de R$ 215,4 milhões, alta de 47,3% na mesma base de comparação. A variação é explicada pela entrada em operação dos empreendimentos Sant’Ana, ESTE, Aimorés, Paraguaçu e Ivaí durante 2022.

De janeiro a março, a receita líquida IFRS totalizou R$ 692,9 milhões, redução de 12,9%, enquanto a receita regulatória totalizou R$ 598,1 milhões nos primeiros três meses do ano, o que representa um crescimento de 13,7% em relação ao mesmo período de 2022, explicado pela entrada em operação parcial de Sant’Ana e pelo reajuste inflacionário do ciclo da RAP 2022-2023.

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O Lucro Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização (Ebitda) regulatório totalizou R$ 598,1 milhões, apresentando um aumento anual de 14,8%. A margem Ebitda ficou em 87,2% no trimestre, aumento de 0,9 ponto porcentual ante o primeiro trimestre de 2022.

A empresa registrou despesa financeira líquida (IFRS) de R$ 281,7 milhões no primeiro trimestre, 23,5% maior que o registrado no mesmo intervalo do ano passado. Já a despesa financeira líquida regulatória totalizou R$ 281,6 milhões, 23,6% maior na comparação anual. A elevação ocorre por conta do aumento do volume médio da dívida e do Certificado de Depósito Interbancário (CDI) entre os períodos, mas compensado em parte pela contração do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Já a dívida líquida da companhia somou R$ 8,354 bilhões ao final de março, alta de 36,2% em base anual de comparação. A relação entre dívida líquida e Ebitda ficou em 3,9 vezes ao final do trimestre, ante 3,8 vezes registrada um ano antes.