Os juros futuros, que começaram o dia em alta, inverteram a tendência há pouco, influenciados pela queda das taxas dos títulos do Tesouro americano, os Treasuries (títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano).
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Mais cedo, as taxas registravam avanços entre três e quatro pontos-base, alinhadas à alta do dólar e a uma certa instabilidade dos juros americanos, na véspera da decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed).
Enquanto nos EUA as dúvidas estão em torno da sinalização do início dos cortes de juros, no Brasil, que também tem decisão de juros amanhã, as incertezas giram em torno da manutenção ou retirada do forward guidance, como medida de cautela diante da inflação resistente.
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Entre os destaques da manhã esteve o Boletim Focus, do Banco Central. O documento mostrou que a projeção para o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) – índice de inflação oficial – subiu de 3,77% para 3,79% para 2024.
Para 2025, foco principal da política monetária, também houve deterioração, de 3,51% para 3,52%.
O mercado manteve em 9% ao ano a mediana para a taxa Selic no encerramento de 2024, pela 12ª semana consecutiva.
Às 10h16, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2025 tinha taxa de 9,965%, ante 9,982% do ajuste de ontem.
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A taxa do DI para janeiro de 2026 era de 9,885%, na mínima do dia, contra 9,930% do ajuste anterior. E o DI para janeiro de 2027 projetava 10,14%, de 10,178%.