Os juros negociados no mercado futuro renovaram máximas em todos os vencimentos nos últimos minutos, em sintonia com a elevação dos juros dos Treasuries e a alta do dólar.
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Em alguns vencimentos, a alta chega aos 24 pontos-base, proporção semelhante à registrada na segunda-feira (15).
Segundo profissionais do mercado, apesar da expressiva influência internacional na formação dos prêmios de risco, o mal-estar com o quadro fiscal doméstico é bastante presente nos negócios e nesta terça-feira (16) se sobrepõe a outros fatores de risco, como a questão geopolítica.
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Na avaliação de José Raymundo Faria Junior, diretor da Wagner Investimentos, o mercado futuro de juros vive um momento de “stop loss” (mecanismo de interrupção de perdas), com fundos de investimento reduzindo suas posições doadas em juros, por conta de mudanças nas expectativas para a economia global e doméstica.
Segundo ele, esses movimentos se dão pela reversão das expectativas de um cenário mais benigno para 2024 que não está se confirmando por um conjunto de fatores, externos e internos.
No Brasil, destaque nesta manhã para o relatório Focus, do Banco Central, que mostrou revisão para baixo na projeção do IPCA de 2024, passando de 3,76% para 3,71%.
Já a projeção para 2025 subiu de 3,53% para 3,56%. O documento também mostra o mercado começando a se movimentar em relação à taxa Selic terminal.
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Na edição desta semana, as perspectivas para o final de 2024 passam de 9% para 9,13%.
E a Fundação Getulio Vargas (FGV) divulgou que o Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) caiu 0,33% em abril. O resultado ficou abaixo do piso das estimativas dos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo Projeções Broadcast, que apontavam baixa de 0,30%.
Às 11h02, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2025 projetava taxa de 10,28%, ante 10,14% do ajuste de segunda-feira (15).
O DI para janeiro de 2027 tinha taxa de 11,00%, contra 10,76% do ajuste anterior.
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