Telefônica Brasil (VIVT3), dona da Vivo. (Foto: Adobe Stock)
Os acionistas da Telefônica (VIVT3) aprovaram, em Assembleia Geral Extraordinária, a proposta de grupamento da totalidade das ações ordinárias da companhia, na proporção de 40 ações para uma ação, e de subsequente desdobramento, de modo que uma ação grupada passe a corresponder a 80 ações, sem alteração do valor do capital social.
Ficou definido o prazo entre 14 de março e 14 de abril para que os acionistas titulares de ações ordinárias possam, se for o caso, compor suas posições acionárias em lotes inteiros múltiplos de 40.
A operação não implicará na alteração da quantidade total de valores mobiliários da companhia negociados no mercado americano (American Depositary Receipt, ADR).
Segundo a Telefônica, o objetivo é conferir maior liquidez às ações da empresa e “melhorar o processo de formação do seu preço, por meio do aumento da quantidade de ações em circulação efetivamente negociadas e ajuste na sua cotação”.
Além disso, a operação busca reduzir os custos operacionais e administrativos decorrentes da atual configuração da base acionária, proporcionar maior eficiência na gestão de sua base acionária e incrementar a eficiência dos sistemas de registro de ações escriturais e de custódia.
A companhia também afirma que visa aprimorar a prestação de informação e comunicação e proporcionar maior eficiência na distribuição de proventos aos acionistas.
Em 15 de abril, o capital social da Telefônica (VIVT3) passará a ser dividido em 3.261.287.392 ações ordinárias e sem valor nominal e os acionistas terão suas posições acionárias ajustadas. A partir desta data, as ações passarão a ser negociadas na condição de ex-grupamento e ex-desdobramento.