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Treasuries: juros recuam com ata do Fed e payroll no radar

Os juros dos Treasuries devolveram parte das altas registradas em 2022

Treasuries: juros recuam com ata do Fed e payroll no radar
Foto: Envato Elements

Na volta às operações no mercado de renda fixa nos EUA, os juros dos Treasuries devolveram parte das altas registradas em 2022, num movimento de ajuste antes da divulgação de amanhã da ata da mais recente reunião de política monetária do Federal Reserve e do payroll, na próxima sexta-feira.

No fim da tarde em Nova York, o retorno da T-note de 2 anos recuava a 4,369%, o da T-note de 10 anos baixava a 3,780% e o do T-bond de 30 anos cedia a 3,878%.

“Lemos a reunião do FOMC de 14 de dezembro de forma diferente da reação dovish do mercado – o aumento nos “pontos” sugerindo que as taxas de juros chegarão a 5% e permanecerão lá foi hawkish, assim como a ênfase contínua do presidente do Fed, Jerome Powell nos riscos de alta para a inflação de serviços não relacionados a moradia”, destaca o Citi em relatório enviado a clientes, destacando que as autoridades do banco central americano estão mais preocupadas com o risco de alta da inflação do que os investidores. Para o Citi, a ata deve deixar em aberto a possibilidade de novo aumento de juros de 50 ou 25 pontos-base em fevereiro, mesmo após Powell ter sugerido que o ritmo de aperto monetário poderá ser abrandado já na próxima reunião. O Citi mantém sua previsão de novo aumento de 50 pontos-base nos juros americanos no mês que vem, com a taxa chegando à faixa de 5,25% a 5,50% no final do ciclo de aperto.

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O equilíbrio ideal entre controle inflacionário e menor dano possível à economia continua sendo a grande incógnita do mercado, num momento em que crescem as perspectivas de recessão e as dúvidas quanto ao impacto do novo surto de covid-19 na Ásia, sobretudo na China. A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, reforçou no fim de semana passado que um terço da economia mundial deverá entrar em recessão neste ano, diante da desaceleração simultânea de EUA, China e Europa.

Em coletiva de imprensa nesta tarde, o presidente do Conselho de Administração do Eurasia Group, Cliff Kupchan, avaliou que a economia global está entrando numa grande recessão, resultado das políticas de aperto monetário dos grandes bancos centrais na tentativa de conter a disparada de preços. Para ele, a inflação ainda deve ser um problema em 2023, com desaceleração nos preços globais apenas próximo ao final do ano.

Os dados de PMI divulgados nesta semana mostram que a contração das atividades na indústria de países como EUA, China e Reino Unido segue aumentando. O PMI industrial global, divulgado hoje, confirma o movimento.

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