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Treasuries: juros caem após CPI nos EUA apoiar aperto mais brando do Fed

Os indicadores apoiaram declarações de dirigentes do Fed em defesa de um arrefecimento do rimo de alta de juros

Treasuries: juros caem após CPI nos EUA apoiar aperto mais brando do Fed
Imposto de Renda (Foto: Envato Elements).

Os juros dos Treasuries operaram em queda nesta quinta-feira, após o índice de preços ao consumidor (CPI) de dezembro confirmar desaceleração da inflação e ampliar a expectativa por moderação do ritmo de aperto monetário do Federal Reserve (Fed, o banco central americano).

Por volta das 18h (de Brasília), o retorno da T-note de 2 anos recuava a 4,115%, o da T-note de 10 anos baixava a 3,429%, e o do T-bond de 30 anos cedia a 3,554%.

Segundo o Departamento do Trabalho americano, o CPI recuou 0,1% em dezembro ante novembro nos EUA, ligeiramente abaixo da mediana das estimativas de analistas consultados pelo Projeções Broadcast, que previam estabilidade do indicador. Na comparação anual, o avanço foi de 6,5%, desacelerando em relação ao ganho de 7,1% de novembro.

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Os indicadores corroboraram declarações de dirigentes do Fed em defesa de um arrefecimento do rimo de alta de juros. O presidente da distrital do BC americano na Filadéfia, Patrick Harker, expressou hoje apoio a um aumento mais brando de 25 pontos-base na próxima reunião. O líder da regional de Richmond, Thomas Barkin, por sua vez, indicou que pode haver um ritmo mais “gradual” de arrocho monetário.

Nos mercados, a expectativa majoritária é por uma elevação de 0,25 ponto porcentual, de acordo com a plataforma de monitoramento do CME Group.

Essa percepção ajudou a pressionar os retornos dos Treasuries hoje. À tarde, as perdas foram intensificadas por um leilão de US$ 18 bilhões em T-bonds de 30 anos do Departamento do Tesouro americano, que teve demanda acima da média, de acordo com o BMO Capital Markets.

Para a Capital Economics, a tendência é de que os rendimentos caiam ainda mais ao longo deste ano. “O pico esperado na taxa dos Fed Funds permanece ancorado acima de 5%, o que consideramos muito alto, e acreditamos que o FOMC Comitê Federal de Política Monetária relaxará a política monetária de forma mais agressiva em 2024 do que atualmente é descontado”, avalia.

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