A Vibra Energia (VBBR3) afirmou em fato relevante distribuído há pouco, nesta terça-feira (28), que o conselho de administração analisou a proposta de combinação de negócios apresentada pela Eneva (ENEV3) na noite de domingo (26) e considerou que a relação de troca indicada é injustificável e que “fica evidente” que os termos propostos não possuem qualquer atratividade para os acionistas da Vibra.
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A companhia afirma que não entrou no mérito estratégico de uma possível fusão neste momento. Mas as potenciais sinergias indicadas na proposta precisam ser aprofundadas e foram, em grande medida, baseadas na solidez da estrutura de capital e base única de clientes da Vibra. A empresa segue dizendo que é essencial maior esclarecimento sobre o modelo de governança pretendido, caso a combinação de negócios venha eventualmente a ser consumada.
“O conselho de administração da Vibra, cumprindo com seus deveres fiduciários e zelando pelo interesse dos seus acionistas, estará atento a uma eventual nova manifestação da Eneva, caso seja de seu interesse melhorar significativamente os termos apresentados, detalhando elementos necessários para o bom entendimento de uma eventual nova proposta de combinação”, diz o fato relevante. Se for esse o caso, a
Vibra diz que engajará assessores para tratativas em fórum privado.
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No documento, a distribuidora agradece o interesse da Eneva, depois de dizer que está sempre atenta a oportunidades de possíveis transações e relaciona vários atributos da companhia, como sucesso ao longo dos últimos anos na construção e aperfeiçoamento de uma das melhores e mais eficientes plataformas diversificadas de energia do Brasil, construídas de forma independente e com um modelo de governança sólido.
“Nossos resultados financeiros dos últimos trimestres falam por si só e o ano de 2023 deverá consolidar essa tendência. Acreditamos fielmente que este ponto de inflexão é só o começo de uma jornada de crescimento rentável e acelerado nos próximos anos.”
A empresa destaca também que está conectada às transformações pelas quais passa o setor de energia e segue comprometida com a economia de baixo carbono, além de manter a estrutura de capital dentro dos “melhores padrões sem com isso sacrificar a distribuição de dividendos e o crescimento da companhia”.