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XP inicia cobertura das ações do PagBank e da Stone (STOC31); saiba mais

A corretora informou, ainda, qual é a sua recomendação e o preço-alvo para cada um dos papéis

XP inicia cobertura das ações do PagBank e da Stone (STOC31); saiba mais
Gráfico de ações (Foto: Envato Elements)

A XP Investimentos começou a cobrir as ações do PagBank (ex-PagSeguro) e da Stone (STOC31), com recomendação de compra para a primeira e neutra para a última. Em ambos os casos, o preço-alvo é de US$ 19, o que no caso do PagBank, deixa espaço para uma alta de 38%, e no da Stone, implica em potencial valorização de 17%. Os números se referem à comparação entre os alvos e o fechamento da última terça-feira (2).

“Embora tenhamos algumas dúvidas sobre a estrutura dinâmica do setor, onde a concorrência sempre foi uma preocupação, vemos um cenário um pouco menos nebuloso no horizonte de curto prazo”, afirma o analista Bernardo Guttmann, em relatório publicado nesta quarta-feira (3). Segundo ele, a competição está menos intensa, e a queda dos juros deve beneficiar às empresas do setor que atendam a negócios de pequeno e médio porte com uma oferta que integra mais serviços ao processamento de transações.

Na visão da XP, empresas que consigam manter a satisfação dos clientes elevadas e evoluírem na oferta de serviços bancários vão se beneficiar. “Paralelamente, vemos a atual dinâmica de cortes nas taxas de juros como outro vento a favor, beneficiando uma lucratividade mais saudável no futuro”, diz a casa.

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O PagBank, que segundo a XP tem ações mais descontadas neste momento, está melhor preparado para atender a comerciantes menores, na visão da casa. Historicamente, a empresa do Grupo UOL começou a vender maquininhas pela chamada base da pirâmide, segmento que é um diferencial competitivo da companhia e que tem sido menos disputado, nos últimos dois anos, pelas concorrentes, diante dos altos custos de atendimento.

A união entre a adquirência e o banco, por sua vez, reduz os custos de captação, na visão dos analistas. A operação do PagBank tem uma licença bancária, o que permite captar depósitos dos clientes a um custo menor que o que a empresa teria de pagar caso captasse recursos no mercado.

Sobre a Stone, a XP acredita que há uma oportunidade de crescimento na operação bancária e de crédito, produto que a companhia reestruturou após a crise de 2021. O risco, segundo Guttmann, está na relevância que os grandes bancos têm na oferta de crédito para capital de giro, o que pode reduzir o espaço para que a Stone cresça.

A XP acredita que a presença já forte da Stone entre pequenas e médias empresas é uma vantagem da companhia. Por outro lado, considera que a valorização recente dos papéis os deixou menos atraentes, com um múltiplo de 11,3 vezes o lucro esperado para este ano. No caso do PagBank, esse mesmo múltiplo está em 8,3 vezes.

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