A XP considera que as empresas de papel e celulose podem ser uma opção de estabilidade em um contexto de macroeconomia instável e aumento do dólar. Para a corretora, as políticas de hedge do setor limitam a sensibilidade do real em relação ao fluxo de caixa livre das companhias.
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Os analistas Lucas Laghi, Guilherme Nippes e Fernanda Urbano defendem que, a longo prazo, há um alto potencial de valorização para as ações se o real continuar se depreciando, com a Suzano sendo a mais beneficiada nesse aspecto.
A corretora explica que a Suzano (SUZB3) é considerada top pick no setor por conta da austeridade na alocação de capital que foi recentemente reforçada, além do aproveitamento da inflexão da celulose via aumento de preços e proteção contra depreciação do real. A recomendação para a empresa é de compra, com preço alvo de R$ 92. Considerando o fechamento de R$ 61,47 da véspera, o potencial de valorização é de praticamente 50%.
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Os analistas consideram que a Klabin (KLBN11) também deve se beneficiar dos maiores preços da celulose e um real depreciado, porém apontam que a alavancagem a atrapalha. “Esperamos um processo de desalavancagem acelerado após a implementação dos projetos Caetê e Plateau para complementar o potencial de valorização de cerca de 30% que vemos para as ações”.
Para a Klabin a recomendação também é de compra, com preço-alvo de R$ 29. Considerando o fechamento de R$ 22,07 de ontem, o papel tem potencial de valorização de 31%.